O governo direitista da Hungria propôs uma emenda constitucional para permitir que o país construa um gasoduto até a Rússia sem consultar a União Europeia nem outras organizações internacionais. O. mercado comum europeu proíbe negociações unilaterais.
A negociação começou num encontro do primeiro-ministro Viktor Orban com o presidente da companhia estatal russa Gazprom.
Sob pressão das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e a UE em resposta à intervenção militar russa na Ucrânia, a Rússia tenta romper o consenso europeu. O presidente Vladimir Putin quer adiar a qualquer custo o acordo de associação da Ucrânia com a UE.
O Kremlin mantém a pressão para submeter a ex-república soviética da Ucrânia. O corte do fornecimento de gás natural sempre foi uma das principais armas. Talvez a UE tenha de pagar uma dívida ucraniana de US$ 3 bilhões.
No momento, a Rússia tenta impedir a reversão dos fluxos de gás usadas pelos países da UE para manter o suprimento de gás à Ucrânia. Subserviente a seus novos aliados em Moscou, a Hungria suspendeu indefinidamente todo fornecimento de gás natural à Ucrânia em 25 de setembro de 2014. O próximo passo do governo Putin é pressionar a Eslováquia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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