Com uma redução de 5,7% nas encomendas, a poderosa indústria alemã sofreu uma forte queda de 4% em agosto, revelou ontem o Destatis, órgão oficial de estatísticas da República Federal da Alemanha. Foi o maior recuo desde 2009. Os economistas esperavam uma baixa menor, de 1,5%.
A produção de bens de capital, máquinas usadas na produção foi 8,8% menor, a de bens intermediários recuou 1,9% e a de bens de consumo, 0,4%. A construção caiu 2%. O setor de energia avançou 0,3%.
O crescimento industrial de julho foi revisado para baixo, de 1,9% para 1,6% positivo. A contração de agosto é um mau presságio para o desempenho econômico da Alemanha no terceiro trimestre de 2014.
A maior economia da Europa e quarta do mundo sofre com a estagnação na Zona do Euro, de que é parcialmente responsável ao impor programas de austeridade e disciplina fiscal para enfrentar a crise internacional, e também com as sanções impostas à Rússia por causa da guerra na Ucrânia.
Diante da persistência da crise na Europa, as bolsas caíram no mundo inteiro, com baixa de 1% em Londres e 1,6% no Índice Dow Jones, em Nova York, enquanto a Bolsa de S. Paulo avançava 0,56%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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