Os Estados Unidos estão gastando US$ 8,3 milhões por dia na guerra aérea contra a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, revelou hoje o Departamento da Defesa (Pentágono). Desde o início da intervenção militar, em 8 de agosto de 2014, o total chega a US$ 666 milhões.
A intervenção começou para salvar os curdos da minoria yazidi, que estavam cercados e sob ameaça de extermínio no Norte do Iraque. Tornou-se uma campanha permanente para "degradar e destruir" as forças do Estado Islâmico, nas palavras do presidente Barack Obama, depois que dois jornalistas americanos sequestrados na Síria foram degolados.
Pela estratégia de Obama, que articulou uma ampla "coalizão de voluntários" com países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), os países americanos e europeus não vão colocar soldados no solo para realizar operações terrestres. Muitos analistas duvidam do sucesso.
Na semana passada, os guerrilheiros curdos conquistaram as primeiras vitórias contra o EIIL. Cerca de 600 pessoas foram mortas até agora nos bombardeios, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Em sua ofensiva para impor um califado fundamentalista muçulmano sunita no Iraque e no Levante, o Estado Islâmico perseguiu e expulsou minorias religiosas nos territórios ocupados, especialmente os cristãos e os muçulmanos de outras correntes do islamismo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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