O mistério sobre o desaparecimento do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, se tornou mais intrigante ontem, quando o dirigente máximo do regime mais fechado do mundo não apareceu numa cerimônia em homenagem a seu pai e seu avô numa data nacional importante. Há suspeitas de golpe de Estado.
Kim não é visto em público desde 3 de setembro de 2014. Seu nome não estava na lista dos convidados do Palácio do Sol Kamsusuan para a festa dos 69 anos do Partido dos Trabalhadores da República Popular Democrática da Coreia do Norte, o nome oficial do partido comunista norte-coreano.
É sua maior ausência desde que apareceu em público pela primeira vez em 2010. Houve boatos de que teria machucada o tornozelo e não gostaria de ser visto com uma tala de gesso para não manchar a aura de invencibilidade alimentada pelo culto da personalidade de caráter stalinista. Mas muitas vezes os regimes comunistas usaram no passado supostos problemas de saúde para justificar a queda de dirigentes que caíram em desgraça.
Kim Jong Un é líder supremo da Coreia do Norte desde dezembro de 2011, quando morreu seu pai, Kim Jong Il.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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