No orçamento para o próximo ano, o governo de Portugal prevê um crescimento de 1,5%, depois de 1% em 2014, confirmando a recuperação econômica depois da crise que obrigou o país a pedir ajuda de emergência à União Europeia (UE), ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Central Europeu (BCE), a chamada troika, em 2011.
O desemprego, que rondou os 18%, deve recuar para 13,4% em 2015. A inflação deve ser de 0,7% ao ano. Com esta perspectiva positiva, será possível reduzir o déficit público de 4% para 2,7% do produto interno bruto sem recorrer a novas medidas de austeridade. O limite previsto no Pacto de Estabilidade aprovado para sustentar o euro é de 3% do PIB.
As exportações devem avançar 4,7% em 2015, e as importações, 4,4%. Em 2014, a revisão é de alta de 3,7% nas vendas ao exterior e de 4,7% nas compras do exterior.
O governo conservador do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho também anunciou um corte de 23% para 21% na alíquota do imposto sobre os lucros das empresas. Devem subir os impostos sobre bebidas alcoólicas, tabaco, bancos e circulação de veículos automotivos.
Sob o peso da crise das dívidas públicas da periferia da Zona do Euro e das políticas de ajuste impostas pela troika, a economia portuguesa encolheu 3,3% em 2012 e 1,4% no ano passado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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