Um médico que voltou para os Estados Unidos há dez dias, depois de tratar pacientes com ebola no Lste da África, é o quarto caso de contaminação pelo vírus ebola no país. A doença chegou a outro país africano, o Mali, um dos mais pobres do mundo e em guerra civil.
Craig Spencer, de 33 anos, morador do Harlem, em Nova York, trabalhou para a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Guiné. De volta aos EUA, ele não tinha retomado suas atividades no Centro Médico da Universidade de Colúmbia.
Na quarta-feira à noite, ele foi de metrô com a namorada e amigos da ilha de Manhattan ao bairro nova-iorquino do Brooklyn, onde eles jogaram boliche num local público. Depois, tomaram um táxi para casa.
Hoje de manhã, Spencer teve perturbações digestivas e uma febre de 39,4 graus centígrados. Avisou os MSF e decidiu se isolar no seu próprio apartamento. Mais tarde, foi levado para o Hospital Bellevue, o centro de tratamento do ebola em Nova York.
O prefeito Bill de Blasio declarou que quatro pessoas tiveram contato com ele e vão ficar em quarentena por 21 dias, inclusive a namorada do médico, já submetida a exames.
A Organização Mundial da Saúde já registrou 9.936 casos da doenças com 4.877 mortes, informou a rede de televisão árabe Al Jazira. Quase todas os casos e mortes ocorreram em três países da África Ocidental: Libéria, Guiné e Serra Leoa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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