Num sinal de que pretende baratear o custo do dinheiro para combater a desaceleração da economia, o banco central da China cortou ontem a taxa de juros de curto prazo que cobra para refinanciar os bancos pela segunda vez em menos de um mês. A inflação de 1,6% ao ano anunciada hoje revela a fraqueza da demanda.
O Banco Popular da China baixou os juros numa operação de rotina do mercado financeiro em 0,1 ponto percentual para 3,4% ao ano. Em 18 de setembro, tinha feito um corte de 0,2 ponto percentual para 3,5%.
"Parece que o governo considera o custo de financiamento da economia muito alto", observou Gu Ying, estrategista de juros no banco J P Morgan Chase.
Os analistas estimam que a redução de juros teria efeito limitado. Seria maior o impacto de um corte na taxa básica de juros ou uma redução da porcentagem de depósitos que os bancos são obrigados a manter como reserva no banco central. Isto liberaria mais dinheiro para financiar a produção e o consumo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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