A milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ganha US$ 1 milhão por dia, em média, vendendo petróleo para seus inimigos: a Turquia, os curdos do Iraque e a ditadura de Bachar Assad, na Síria, acusou ontem o subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos para terrorismo e inteligência financeira, David Cohen.
Em palestra na Fundação Carnagie, Cohen levantou dúvidas sobre o comprometimento real no combate ao Estado Islâmico de quem faz negócios com o grupo. Tanto o ministro de Relações Exteriores quanto o de Energia da Turquia negam que o EIIL tenha vendido petróleo no país.
"Esperamos que nossos aliados compartilhem informações conosco em vez de acusar publicamente a Turquia. A Turquia combate o contrabando de petróleo com determinação. No ano passado, apreendemos 490,5 mil barris", protestou um porta-voz do Ministério do Exterior.
No Iraque, o governo semiautônomo do Curdistão declarou que não compra petróleo de ninguém, vende. Mas é claro que nos dois países há intermediários interessados no negócio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
EUA acusam aliados de comprar petróleo do Estado Islâmico
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