O primeiro-ministro David Cameron declarou hoje que o Reino Unido não pagar os 2,1 bilhões de euros cobrados pela União Europeia como contribuição do país, devida até 1º de dezembro de 2014.
A UE alterou recentemente o cálculo das contribuições dos países-membros ao orçamento da União com base nos dados sobre o produto interno bruto de cada um. Pela nova fórmula, o Reino Unido, a Itália e a Holanda devem aumentar suas participações enquanto outros países, como Alemanha e França, terão direito a descontos.
O aumento da contribuição britânica causou forte reação negativa da opinião pública, especialmente do Partido Conservador e do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), que luta para tirar o país da UE.
Se for reeleito em 2015, Cameron promete convocar um referendo sobre a participação ou não do país na UE. O atual presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, advertiu que a saída da UE vai diminuir o status do Reino Unido como potência mundial. Mas os eurocéticos ainda sonham com o velho poder imperial. Se o país sair do bloco europeu, a Escócia deve aprovar a independência quando fizer um novo plebiscito sobre a questão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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