Depois de mais de uma década de um crescimento ininterrupto sem precedentes, sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, o produto interno bruto dos Estados Unidos sofreu uma de 4,8% na taxa anualizada no primeiro trimestre de 2020. No segundo trimestre, a queda pode chegar a 30%.
Os EUA não entravam em recessão, definida como a contração da economia por dois trimestres consecutivos, desde o terceiro trimestre de 2009, durante a Grande Recessão. Era o maior ciclo ininterrupto de expansão de sua história econômica.
A maioria dos economistas espera uma recuperação no segundo semestre. O presidente do Conselho da Reserva Federal (Fed), a diretor do banco central americano, Jerome Powell, prometeu “usar sua ampla gama de instrumentos para sustentar a economia dos EUA neste momento de desafio.”
No mundo inteiro, são 3.174.286 casos registrados da pandemia do novo coronavírus, com 220.586 mortes e 985.817 pacientes curados. Entre os casos encerrados, 18% terminaram e morte. Os EUA têm o maior número de casos (1.041.044) e o maior número de óbitos (59.991).
Aqui no Brasil, são 5.513 mortes em quase 80 mil mortes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
EUA superam número de americanos mortos na Guerra do Vietnã
Com um total de 59.266 mortos pela pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos ultrapassaram o total de soldados americanos mortos em 11 anos na Guerra do Vietnã, que foi de 58.220. O país superou 1 milhão de casos confirmados da doença.
No mundo inteiro, já são 3.183.936 casos registrados, 217.985 mortes e 955.824 pacientes curados. Dos casos encerrados, 19% terminaram em morte.
Aqui no Brasil, com mais 474 óbitos, o total de mortes passou de 5 mil, chegando a 5.033, num total de 72.889 casos confirmados. Morreu mais gente no Brasil do que na China, origem da pandemia.
Numa manifestação de total insensibilidade, o presidente Jair Bolsonaro perguntou: “O que eu posso fazer? Sou messias, mas não faço milagre.”
Em Washington, ao receber o governador da Flórida na Casa Branca, o presidente Donald Trump ameaçou suspender os voos entre o Brasil e os EUA. O governador Ronald de Santis foi contra por causa das fortes ligações econômicas de seu estado com a América Latina.
No mundo inteiro, já são 3.183.936 casos registrados, 217.985 mortes e 955.824 pacientes curados. Dos casos encerrados, 19% terminaram em morte.
Aqui no Brasil, com mais 474 óbitos, o total de mortes passou de 5 mil, chegando a 5.033, num total de 72.889 casos confirmados. Morreu mais gente no Brasil do que na China, origem da pandemia.
Numa manifestação de total insensibilidade, o presidente Jair Bolsonaro perguntou: “O que eu posso fazer? Sou messias, mas não faço milagre.”
Em Washington, ao receber o governador da Flórida na Casa Branca, o presidente Donald Trump ameaçou suspender os voos entre o Brasil e os EUA. O governador Ronald de Santis foi contra por causa das fortes ligações econômicas de seu estado com a América Latina.
sábado, 25 de abril de 2020
OMS adverte para risco dos “passaportes de imunidade”
Como ainda não há certeza de que as pessoas que tiveram a covid-19 estão imunes ao novo coronavírus, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, adverte para o risco de que os “passaportes da imunidade” possa causar uma nova onda de contaminação.Na China, onde a pandemia começou, com o primeiro caso registrado em 17 de novembro, a cidade. De Wuhan ficou fechada por dez semanas, a partir de 23 de janeiro. Foram 76 dias. Quando reabriu, as pessoas previsão de um certificado de imunização, um sinal verde no telefone celular dado a quem teve a doença.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, pensa em fazer o mesmo em seu estado, o mais atingido nos Estados Unidos, para que as pessoas possam voltar ao trabalho, mas precisa ter certeza de que os ex-enfermos e assintomáticos não vão se reinfectar nem contaminar o resto da população.
No mundo inteiro, já são 2.921.201 casos confirmados, com 203.289 mortes e 826.970 pacientes curados. Dos casos encerrados, 80% terminaram em cura e 20% dos doentes morreram.
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Meias medidas não vão derrotar o coronavírus, adverte especialista
The New England Journal of Medicine, a revista médica mais prestigiada do mundo, publicou editorial defendendo pelo menos dez semanas de isolamento rigoroso como a China fez um Wuhan e um trabalho intensivo para parar a covid-19, com um comando central unificado, o que os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro não fazem, testagem em massa, isolamento dos doentes e dos casos suspeitos e proteção aos profissionais de saúde.
O médico Harvey Fineberg adverte que é preciso ter informações suficientes sobre o inimigo: onde se esconde, a rapidez com que se move, onde é mais ameaçador e quais são suas vulnerabilidades.
Ele defende a divisão da população em cinco grupos: os infectados, os que apresentam sintomas mas seus testes deram resultado negativo, quem foi exposto, quem não se sabe se foi exposto e quem se recuperou da infecção e está imune.
Os casos graves seriam hospitalizados. Os menos graves ficariam em centros de convenções vazios. Os expostos que não têm sintomas iriam para hotéis que estão vazios.
“Se continuarmos com meias medidas”, adverte o especialista em saúde pública, corremos o risco de sobrecarregar a economia com aumento nos gastos com saúde, consumidores receosos e uma longa restrição às atividades de produção e consumo.
Em resumo, é preciso ter uma estratégia clara para derrotar o vírus e abrir caminho para o renascimento da econômica.
Na entrevista coletiva diária da Casa Branca, o presidente Donald Trump apresentou dados para alegar que o calor poderia matar o vírus ou reduzir seu tempo de sobrevivência com exposição ao sol e ao calor. Mas cientistas franceses tiveram de esquentar a água até perto do ponto de ebulição, a noventa graus centígrados, para matar o novo coronavírus. Meu comentário:
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quarta-feira, 22 de abril de 2020
Pandemia do novo coronavírus não será controlada tão cedo
O presidente Donald Trump espera que o problema passe no outono no Hemisfério Norte, mas o principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, doutor Anthony Fauci, o desmentiu imediatamente. A covid-19 não será controlada tão cedo.
Trump demitiu o diretor da Autoridade Biomédica Avançada de Pesquisa e Desenvolvimento do Departamento da Saúde, a principal agência federal americana que tenta criar uma vacina contra o coronavírus. Rick Bright divulgou relatório que questionou a eficácia da hidroxicloroquina no combate à pandemia.
Na visão do epidemiologista Michael Osterholm, da Universidade de Minnesota, o novo coronavírus deve continuar em grande atividade durante um ano e meio. Como a economia não poderá ficar parada tanto tempo, será necessário criar uma capacidade de detectar rapidamente a emergência de novas ondas de contaminação e atacar cada foco.
Para reabrir a economia, a Califórnia, o estado mais rico e mais populoso dos Estados Unidos está ampliando os testes incluir pessoas sem qualquer sintoma da doença.
O governador Gavin Newson imagina que talvez os restaurantes tenham de reabrir com menos mesas, garçons de luvas e máscara, e cardápio descartável em papel ou enviado para o telefone celular do freguês.
No mundo, mais de 2,637 milhões de casos confirmados, quase 184 mil mortes e 717 mil pacientes curados na pandemia do novo coronavírus, 6,98 por cento.
Os EUA têm quase 847 mil casos e mais de 47,5 mil mortes, sendo 2.219 em 24 horas, letalidade de 5,61 por cento.
Hoje saiu a notícia de que a primeira morte por covid-19 nos EUA foi em 6 de fevereiro em Santa Clara, na Califórnia, semanas antes do que se pensava até agora.
A testagem era tão pouca nos EUA em fevereiro que o primeiro caso de transmissão interna foi identificado em 26 de fevereiro e a primeira morte em 29 de fevereiro. Meu comentário:
A testagem era tão pouca nos EUA em fevereiro que o primeiro caso de transmissão interna foi identificado em 26 de fevereiro e a primeira morte em 29 de fevereiro. Meu comentário:
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terça-feira, 21 de abril de 2020
Pandemia passa de 2,5 milhões de casos confirmados
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus passa de 2 milhões 550 mil, com 177 mil mortes e 688 mil pacientes curados, mortalidade de 6,94 por cento. Com mais 2.660 mortes em 24 horas, os Estados Unidos chegam a mais de 45 mil mortes em 816 mil casos, mortalidade de 5,53 por cento.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) prevê uma segunda onda de contaminação no próximo inverno no Hemisfério Norte. Um estudo científico alerta que a cloroquina, apresentada como panaceia pelos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, tem um índice de mortalidade superior ao de quem não tomou a droga.
Na busca desesperada por notícias que desviem a atenção do seu fracasso no combate à pandemia, o presidente americano ameaça proibir a imigração para os EUA durante dois meses, ignorando que uma grande porcentagem dos médicos e enfermeiros na linha de frente de luta contra o coronavírus são estrangeiros. Mais uma manobra demagógica e populista para agradar aos eleitores mais extremistas do Partido Republicano.
Trump lançou sua campanha chamando os imigrantes mexicanos de assassinos, traficantes e estupradores – e vai usar o ódio a estrangeiros na campanha de reeleição. Como a covid-19 surgiu na China, a pandemia aumentou o número de ataques racistas a cidadãos de origem asiática, principalmente os chineses. Meu comentário:
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segunda-feira, 20 de abril de 2020
EUA têm 42,5 mil mortes e Brasil passa de 40 mil casos da covid-19
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus se aproxima de dois milhões e meio, com mais de 170 mil mortes e 649 mil pacientes curados, mortalidade de 6,87 por cento. Os Estados Unidos estão perto de 800 mil casos e somam 42.514 mortes, com letalidade de 5,32 por cento. E os preços do petróleo desabam.
No Brasil, os casos confirmados passaram de 40 mil e as mortes chegam a 4 mil 587, mortalidade de 6,35 por cento. Depois de participar de manifestação que pedia o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não apoia articulações contra a democracia e defendeu o fim da quarentena ainda nesta semana.
A Espanha superou os 200 mil casos confirmados e tem quase 21 mil mortes, com letalidade de 10,41 por cento.
Na Itália, segundo país com maior número de mortos, depois dos EUA, são pouco mais de 24 mil óbitos em mais de 181 mil casos confirmados, mortalidade de 13,3 por cento.
A França passou de 20 mil mortes em mais de 155 mil casos nessa segunda-feira, letalidade de 13,04 por cento.
No Reino Unido, houve 16.509 mortes em quase 125 mil casos, mortalidade de 13,23 por cento.
Na Argentina, a partir da próxima semana, o governo peronista pretende adotar o que chama de “quarentena focada”. Não será uma fórmula rígida, mas uma série de parâmetros. Cada província poderá estabelecer suas próprias regras.
A proposta do prefeito de Buenos Aires de exigir uma permissão diária para maiores de 70 anos saírem de casa até mesmo para passear com o cachorro provocou grande discussão, mas está mantida.
O governo argentino contratou 200 médicos cubanos para combater a pandemia. As associações médicas protestaram. No momento, a Argentina tem 3.031 casos e 143 mortes.
A situação se agrava no Chile, onde há mais de 10,5 mil casos confirmados e 139 mortes. Meu comentário:
China corta taxas básicas de juros pela segunda vez em 2020
A China cortou hoje de 4.05% para 3,85% ao ano a taxa básica de juros de curto prazo (um ano) e de 4,75% para 4,65% a taxa básica de juros para empréstimos de cinco anos. Foi o segundo corte do ano.
Berço da pandemia do novo coronavírus, a economia da China sofreu uma queda de 6,8% no primeiro trimestre do ano em comparação com o ano anterior. O país não termina o ano com retração da economia desde 1976, ano da morte do ditador Mao Tsé-tung e do fim da Grande Revolução Cultural Proletária, que arruinou o país.
As bolsas de valores da China e de Hong Kong começaram o pregão operando perto da estabilidade. No Japão, o índice Nikkei caiu 1,03% durante a manhã.
O preço do petróleo tipo West Texas Intermediate, do Golfo do México, padrão do mercado americano, caiu 14,4% na Ásia para US$ 15,64 por barril. O petróleo do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão do mercado europeu, caiu 0,85% para US$ 27,84 por barril.
Na sexta-feira, a Bolsa de Nova York fechou em alta de 3% diante de notícias de o medicamento remdesivir, dos laboratórios Gilead, está conseguindo aliviar os sintomas mais graves da doença do coronavírus de 2019 (covid-19).
Berço da pandemia do novo coronavírus, a economia da China sofreu uma queda de 6,8% no primeiro trimestre do ano em comparação com o ano anterior. O país não termina o ano com retração da economia desde 1976, ano da morte do ditador Mao Tsé-tung e do fim da Grande Revolução Cultural Proletária, que arruinou o país.
As bolsas de valores da China e de Hong Kong começaram o pregão operando perto da estabilidade. No Japão, o índice Nikkei caiu 1,03% durante a manhã.
O preço do petróleo tipo West Texas Intermediate, do Golfo do México, padrão do mercado americano, caiu 14,4% na Ásia para US$ 15,64 por barril. O petróleo do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão do mercado europeu, caiu 0,85% para US$ 27,84 por barril.
Na sexta-feira, a Bolsa de Nova York fechou em alta de 3% diante de notícias de o medicamento remdesivir, dos laboratórios Gilead, está conseguindo aliviar os sintomas mais graves da doença do coronavírus de 2019 (covid-19).
domingo, 19 de abril de 2020
Pandemia tem mais de 2,4 milhões de casos e 165 mil mortes
A pandemia do novo coronavírus supera 165 mil mortes, 2,4 milhões de casos confirmados e 617 mil pacientes curados no mundo inteiro, com mortalidade de 6,86%, e 41 mil nos Estados Unidos, país com maior número de mortes e maior número de casos, mais de 763 mil casos.
Quase dois terços das mortes foram registradas na Europa. Hoje Itália, Espanha, França e Reino Unido tiveram quedas no número de novos infectados e de mortes, dando a esperança de que a pandemia tenha passado do pico nestes país.
A Itália registra 23.660 mortes em 178.972 casos confirmados, letalidade de 13,22%. Na Espanha, houve 20.453 mortes em 198.674 casos confirmados, mortalidade de 10,29%. Na França, são 19.718 mortes em 152.894 casos confirmados, letalidade de 12,9%.
No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, que saiu há poucos dias do hospital, está sendo criticado por demorar a impor o confinamento. O país 16.060 mortes em 120.067 casos confirmados, letalidade de 13,37% a maior do mundo.
Em Nova York, o governador Andrew Cuomo está mais confiante: "Passamos o pico e tudo indica que estamos em declínio neste momento." No país inteiro, governadores reclamam não ter quantidade de kits de exame suficiente para reabrir a economia, como quer o presidente Donald Trump.
Na África, já são mais de mil mortes, 75% na Africa do Sul, na Argélia, no Egito e em Marrocos
Aqui no Brasil, já são 2.462 mortes em 38.654 casos confirmados. O presidente Jair Bolsonaro voltou a ignorar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do seu próprio Ministério da Saúde e aderiu a uma manifestação contra a democracia e a favor de um golpe militar para fechar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, os governadores de 20 estados repudiaram os ataques à democracia. Ministros do Supremo deputados e senadores também protestaram.
Houve violência em Porto Alegre, onde bolsonaristas atacaram uma mulher com máscara "Fora Bolsonaro" quando ela tirou a roupa no muro da Igreja de Nossa Senhora das Dores, próxima do Comando Militar do Sul, onde manifestantes pediam intervenção militar.
sábado, 18 de abril de 2020
Trump e Bolsonaro pregam desobediência civil contra confinamento
Enquanto o presidente Donald Trump defende a revolta de seus partidários nos Estados Unidos contra governadores do Partido Democrata que defendem o isolamento físico para combater a pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro fez hoje uma transmissão ao vivo para atacar prefeitos, governadores e o Supremo Tribunal Federal por serem contra a reabertura do comércio.
No mundo inteiro, o total de casos confirmados chegou a 2.331.956 casos confirmados, 160.767 mortes e 597.217 pacientes curados, letalidade de 6,9%. Dos casos encerrados, 79% dos doentes se recuperaram e 21% morreram.
Os EUA têm 738.913 casos confirmados e 39.015 mortes, mais do que o total de americanos mortos na Guerra da Coreia (1950-53), que foram 33.686. A mortalidade está em 5,28%. Desde ontem, no Twitter, Trump prega a revolta contra os governadores democratas de Minnesota, Michigan e Virgínia.
Depois de declarar no início da semana que tinha "todos os poderes" para decidir sobre a quarentena, Trump reconheceu que a competência é de estados e municípios. Na quinta-feira, o presidente americano apresentou um plano de três fases com as linhas gerais para a retomada da atividade econômica, que gostaria que aconteça em 1º de maio.
A maioria dos governadores reluta alegando que para isso seria necessário testar em massa para mapear a disseminação do vírus. Sem grande chance de sucesso pelas vias institucionais, Trump agora defende a desobediência civil.
Aqui no Brasil, já 36.925 casos confirmados e 2.372 mortes. Depois de demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, trocando-o por Nelson Teich, um cancerologista dedicado à medicina privada sem experiência em epidemiologia nem em saúde pública, Bolsonaro passou a atacar o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e o STF, que estariam envolvidos numa conspiração para derrubá-lo.
Na Europa, o total de mortes na Espanha passou de 20 mil e está em 20.639 em 194.416 casos confirmados, mortalidade de 10,61%. A Itália tem menos casos registrados, 175.925, mas mais mortes, 23.227, letalidade de 13,2%.
A França ultrapassou 19 mil chegou a 19.323 mortes em 151.793 casos registrados, mortalidade de 12,73%, mas o número de hospitalizações caiu pelo quarto dia seguido e o de pacientes em terapia intensiva diminui há seis dias.
No Reino Unido, o total de mortes passou de 15 mil, chegando a 15.464 em 114.217 casos confirmados, letalidade de 13,54%, a maior do mundo.
Bolsas sobem com esperança em medicamento contra a covid-19
Os Estados Unidos batem um novo recorde de mortes pela pandemia do novo coronavírus. Foram 4 mil 591 mortes em 24 horas. A China admite que houve 50 por cento mais mortes em Wuhan, onde houve o primeiro surto, do que anunciado anteriormente. Com mais mil 290 óbitos, o total chegou a 4.632 em 82.692 casos, letalidade de 5,6%.
Pelo menos 300 mil africanos devem morrer da covid-19, prevê a Comissão Econômica das Nações Unidas para a África. E as bolsas sobem diante da notícia de um medicamento eficaz no combate à doença fabricado pelo laboratório Gilead.
No mundo inteiro, são quase 2,250 milhão de casos, 154.126 mortes e mais de 570 mil pacientes curados, mortalidade de 6,85%.
Os Estados Unidos têm mais de 709 mil casos confirmados e mais de 37 mil mortes, letalidade de 5,24%.
Na Itália, são 22.745 mortes em mais de 172 mil casos confirmados, mortalidade de 13,19%.
A Espanha registrou nesta sexta-feira 585 mortes, mais 34 do que ontem, mas muito abaixo das mais de 700 mortes na Espanha, segundo país em número de casos e terceiro em óbitos. A letalidade é de 10,48%.
A França tem mais 761 mortes em 24 horas, elevando o total para 18.681 em quase 148 mil casos confirmados, mortalidade de 12,62%.
No Reino Unido, houve mais 847 mortes, aumentando o total para 14.576 óbitos em 108.692 casos registrados, a maior letalidade, 12,31%.
Aqui no Brasil, com mais 217 mortes em 24 horas, o total passou de duas mil mortes, chegando a 2.141 mortes em 33.682 casos. Ao dar posse ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente Jair Bolsonaro voltou a insistir na reativação da economia para combater o desemprego e repetiu que “o remédio não pode ser pior do que a doença". Meu comentário:
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sexta-feira, 17 de abril de 2020
Pandemia derruba o PIB da China em 6,8%
Sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, o produto interno bruto da China sofreu uma queda de 6,8% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período no ano passado. A produção industrial baixou 8,4% e as vendas no varejo, 19%.
Mesmo durante a Grande Recessão (2008-9), a economia chinesa não parou de crescer. Graças a um plano de estímulo de US$ 600 bilhões, 13% do PIB na época, foi uma das locomotivas da recuperação internacional.
O último ano em que a China teve uma queda do PIB foi 1976, o ano da morte de Mao Tsé-tung e do fim da Grande Revolução Cultural Proletária. O cálculo trimestral é feito desde 1992. Este é o pior resultado.
Desta vez, a China é acusada de provocar a crise econômica mundial mais grave desde a Grande Depressão (1929-39) em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump pressiona as empresas americanas a deixarem de fabricar da China.
Mais discretamente, o primeiro ministro Shinzo Abe criou um programa de US$ 2,2 bilhões para incentivar as empresas japonesas a voltar a produzir no Japão e até mesmo em outros países asiáticos, como a Indonésia e o Vietnã, onde os custos são menores do que na China.
Apesar da forte queda no primeiro trimestre, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia termine o ano em alta de 1,2%. Antes da pandemia, a meta era 6%. Oficialmente, o governo afirma que as empresas estão trabalhando com 80% de sua capacidade, mas dezenas de milhões de chineses ficaram sem renda em fevereiro e março. Muita gente perdeu o emprego.
A esperada recuperação em V, com a economia se recuperando tão rapidamente quanto caiu, não vai acontecer enquanto não houver uma vacina ou tratamento eficiente para a covid-19. A retomada terá de ser lenta, marcada por testes para mapear o andamento do vírus e combater cada foco. Será na base da tentativa.
Como a China foi a origem da pandemia, todos observam a retomada da economia para tirar lições. Há dúvidas sobre a imunização permanente de quem teve contato com o vírus, tenha desenvolvido a doença ou não. Ainda não há um certificado de imunização. E todos temem uma nova onda de contaminação.
Trump anuncia plano para reabrir economia dos EUA
Os Estados Unidos voltam a ter mais de 2 mil mortes num dia, chegando a um total de mais de 34 mil mortes em 668 mi casos confirmados da pandemia do novo coronavírus, com uma letalidade de 5,1%. Mais 5 milhões e 200 mil trabalhadores demitidos pedem seguro-desemprego nos Estados Unidos.
O presidente Donald Trump apresenta um plano de três fases para retomar as atividades da maior economia do mundo. E o presidente Jair Bolsonaro demite o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no momento em que o Brasil tem 200 mortes por dia.
No mundo inteiro, são mais de 2,18 mil casos confirmados 145.514 mortes e mais de 546,7 mil pacientes curados. Na Europa, nenhum país registrou mil mortes nesta quinta-feira.
A Itália teve mais 525 mortes em 24 horas, menos do que nos dois dias anteriores. Chegou a um total de 22.170 mortes em 169 mil casos, com mortalidade de 13,12%.
A Espanha teve mais 503 mortes, somando 19.315 óbitos em 185 mil casos confirmados, mortalidade de 10,44%.
A Espanha teve mais 503 mortes, somando 19.315 óbitos em 185 mil casos confirmados, mortalidade de 10,44%.
Na França, houve mais 753 mortes no dia na quinta-feira, elevando o total para 17.920 em pouco mais de 165 mil casos, letalidade de 10,85%.
O Reino Unido teve número de mortes nesta quinta-feira, 861, chegando a 13.729 em pouco mais de 103 mil casos confirmados, mortalidade de 13,31%, superando a Itália. O governo britânico prorrogou as medidas de distanciamento social por mais três semanas.
A América Latina tem mais de 80 mil casos confirmados e três mil e 600 mortes, mais da metade no Brasil, onde o total de mortes chegou a mil 947 em 30 mil 683 casos confirmados, com letalidade de 6,34 por cento. Meu comentário:
O Reino Unido teve número de mortes nesta quinta-feira, 861, chegando a 13.729 em pouco mais de 103 mil casos confirmados, mortalidade de 13,31%, superando a Itália. O governo britânico prorrogou as medidas de distanciamento social por mais três semanas.
A América Latina tem mais de 80 mil casos confirmados e três mil e 600 mortes, mais da metade no Brasil, onde o total de mortes chegou a mil 947 em 30 mil 683 casos confirmados, com letalidade de 6,34 por cento. Meu comentário:
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quarta-feira, 15 de abril de 2020
Total de casos confirmados da pandemia passa de 2 milhões
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus passa de 2 milhões, com mais de 134.600 mortes e 510 mil casos de cura, mortalidade 6,46%.
Os Estados Unidos voltaram a ter mais de 2 mil mortes em 24 horas e a França teve 1.438. Epidemiologistas da Universidade de Harvard temem novas ondas de contaminação até 2025, se não houver vacina nem tratamento.
No Brasil, há 28.912 casos confirmados e 1.760 mortes, letalidade de 6,1%. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, rejeita a demissão do secretário nacional de Vigilância Sanitária, Wanderson Oliveira, e diz que sua equipe sai toda, em conjunto. O presidente Jair Bolsonaro busca um novo ministro e deve demitir Mandetta até sexta-feira.
Nos Estados Unidos, já são quase 665 mil casos confirmados e mais de 28.500 mortes, com mortalidade de 4,43%.
A Itália tem 21.645 mortes em 165.155, com mortalidade de 13,1%. A Espanha tem mais casos confirmados do que a Itália, mais de 180 mil e 18.812 mortes, com letalidade de 10,41%.
A França registra 17.167 mortes em 147 mil 863 casos confirmados, letalidade de 11,61 por cento, mas o número de internacionais diminuiu nas últimas 24 horas. O Reino Unido teve 12 mil 868 mortes em 98 mil 476 casos confirmados, letalidade de 13 por cento.
Um grupo de epidemiologistas da Universidade de Harvard prevê que novas onsas de contaminação possam acontecer até 2025, se não houver vacina nem tratamento, e que até 2022 será necessário manter a testagem em massa e o distanciamento social. Meu comentário:
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terça-feira, 14 de abril de 2020
FMI prevê pior crise econômica mundial desde a Grande Depressão
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus passa de 1 milhão 996 mil, com mais de 126 mil mortes e 478 mil pacientes curados, mortalidade de 6,24 por cento. Com mais 2 mil 349 mortes num dia, novo recorde, o total de americanos mortos está perto de 26 mil em mais de 612 mil casos confirmados, letalidade de 4,14 por cento.
O Fundo Monetário Mundial prevê a maior queda na produção global desde a Grande Depressão de 1929 a 1939. Em busca de uma desculpa para seu próprio fracasso, o presidente Donald Trump suspende a contribuição dos Estados Unidos para a Organização Mundial da Saúde.
Na Itália, com mais 602 mortes, o total passou de 21 mil em 162.500 casos confirmados, letalidade em alta para 12,96%.
A Espanha tem 174 mil casos confirmados e 18.225 mortes, letalidade de 10,48%.
Na França, são 15.729 mortes, sendo 762 hoje, em mais de 143 mil casos, mortalidade de 10,97 por cento.
O Reino Unido teve mais 778 mortes chegando a 12.107 em pouco menos de 94 mil casos, letalidade de 12,89 por cento, logo abaixo da Itália.
A Espanha tem 174 mil casos confirmados e 18.225 mortes, letalidade de 10,48%.
Na França, são 15.729 mortes, sendo 762 hoje, em mais de 143 mil casos, mortalidade de 10,97 por cento.
O Reino Unido teve mais 778 mortes chegando a 12.107 em pouco menos de 94 mil casos, letalidade de 12,89 por cento, logo abaixo da Itália.
O Brasil tem um número recorde de mortes em 24 horas, 204, e um total de mil 532 mortes em 25 mil 262 casos confirmados.
Um estudo de grandes universidades como as de São Paulo e de Brasília estima que o total de casos deve ser 15 vezes maior. Como o país faz poucos testes, mascara a dimensão da pandemia.
Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do Pará, Hélder Barbalho, pegaram a doença. Em São Paulo, 50 por cento obedeceram ontem ao confinamento. Meu comentário:
Um estudo de grandes universidades como as de São Paulo e de Brasília estima que o total de casos deve ser 15 vezes maior. Como o país faz poucos testes, mascara a dimensão da pandemia.
Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do Pará, Hélder Barbalho, pegaram a doença. Em São Paulo, 50 por cento obedeceram ontem ao confinamento. Meu comentário:
segunda-feira, 13 de abril de 2020
OMS adverte para o risco de relaxar o isolamento antes da hora
A Organização Mundial da Saúde alerta para a necessidade de cuidado na flexibilização da quarentena e adverte que o novo coronavírus é dez vezes mais mortal do que o vírus H1N1, da gripe suína. O total de casos confirmados no mundo inteiro deve chegar amanhã a 2 milhões de pessoas, com quase 120 mil mortes e 444 mil pacientes recuperados.
Nos Estados Unidos, o total de mortes no estado de Nova York passa de 10 mil, mas os números de casos, de internações em centros de terapia intensiva e de mortes caíram um pouco.
Os Estados Unidos têm o maior número casos, mais de 586 mil, três vezes mais do que a Espanha, que vem em segundo com mais de 170 mil casos, seguida da Itália, com mais de 159 mil e 500 casos, da França, com quase 137 mil casos, e da Alemanha, com mais de 130 mil casos.
Em número de mortes, os Estados Unidos têm 23 mil 640 óbitos, seguido da Itália, com 20 mil 465, da Espanha, com 17 mil 756, da França, com 14 mil 967 mortes, e do Reino Unido, onde houve 11 mil 329 mortes pela covid-19.
Com cem novos casos no domingo, a China, onde começou a pandemia, teme uma segunda onda de contaminações. Como oficialmente, a maioria dos casos vem do exterior, há uma discriminação a estrangeiros.
A pandemia abalou as relações entre a China e a África. Em Cantão, africanos estão sendo expulsos de suas casas e apartamentos sob alegação de serem portadores da doença.
O Brasil tem 23 mil 430 casos confirmados e pelo menos mil 328 mortes. A Câmara aprovou a ajuda aos estados, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve pedir ao presidente Jair Bolsonaro para vetar. A proposta dá 80 bilhões de reais a estados e municípios sem contrapartidas. O governo pretendia dar 40 bilhões a estados e municípios. Meu comentário:
domingo, 12 de abril de 2020
EUA têm mais de 22 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus
No mundo inteiro, o total de casos confirmados da doença do novo coronavírus está em 1.853.155, com 114.247 mortes e 423.554 pacientes curados, mortalidade de 6,16%. Os Estados Unidos têm mais casos registrados, 560.433, e mais mortes, 22.115. Só no estado de Nova York, há mais de 180 mil casos, mais do que em outros países.
O segundo país em número de mortos é a Itália (19.889), que deve passar de 20 mil óbitos amanhã, seguida pela Espanha (17.209), a França (14.393) e o Reino Unido (10.612). Todos os outros países tiveram menos de 10 mil mortes.
Em número de casos confirmados, depois dos EUA, vem Espanha (166.831), Itália (156.363), França (132.591) e Alemanha (127.854). Os outros países têm menos de 100 mil casos. No Brasil, são 22.318 casos confirmados e pelo menos 1.230 mortes.
A taxa de mortalidade é maior na Itália (12,7%), seguida pela Reino Unido (12,6%), França (10,85) Espanha (10,3%), EUA (3,94%) e Alemanha (2,36%), considerando apenas países com mais de 100 mil casos ou 10 mil mortes. No Brasil, está em 5,5%, mas estes números podem estar distantes da realidade, dependendo do número de testes realizados em cada país.
Durante entrevista à TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, criticou o presidente Jair Bolsonaro, que faz campanha contra o isolamento físico, alegando que "o brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente."
O Ministério da Saúde prevê que maio e junho serão os piores meses da pandemia no Brasil. Em conversa com religiosos nas redes sociais, o presidente falou como se o problema estivesse indo embora.
No plano econômico da luta contra a pandemia, a Rússia, o México e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) concordaram em reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia, cerca de 10% da produção global, para tentar sustentar os preços internacionais.
A estimativa dos analistas é de uma queda de pelo menos 30% no consumo por conta da doença do novo coronavírus (covid-19).
O Banco Mundial previu uma queda de 5% no produto interno bruto do Brasil em 2020 e um crescimento de 1,5% em 2021.
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sábado, 11 de abril de 2020
EUA são o país com maior número de mortos pela pandemia
Os Estados Unidos ultrapassam a Itália e são o país com maior número de mortes pela pandemia do novo coronavírus. Já eram o país com o maior número de casos confirmados, hoje em 529 mil.
Com pelo mais 1.708 mortes hoje, os EUA somam 20.455 óbitos. As escolas da Cidade de Nova York, a mais atingida, só reabrem em setembro, depois das férias de verão no Hemisfério Norte.
No mundo inteiro, são 1.774.448 casos registrados, 108.504 mortes e 401.500 pacientes durados.
Com mais de 150 mil casos, a Itália se aproxima de 20 mil mortes, mortalidade de 12,78%. A Espanha tem mais casos, mais de 163 mil, mas menos mortes do que a Itália, 16.606, letalidade de 10,19%.
O Brasil tem 20.727 mil casos confirmados e pelo menos 1.124 mortes, letalidade de 5,42%, mas estes números indicam subnotificação porque o país testa muito pouco.
Durante visita às obras de um hospital em Goiás, pelo terceiro dia seguido, o presidente Jair Bolsonaro voltou a ignorar as recomendações de manter o isolamento físico feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e do seu próprio Ministério da Saúde
Neste sábado a organização não governamental Human Rights Watch, que significa observatório dos direitos humanos, acusou Bolsonaro de colocar os brasileiros em “grave perigo ao incitá-los a não seguir o distanciamento social” e divulgar “informações equivocadas sobre a pandemia”.
A Índia vai estender o confinamento para toda a população, de quase 1 bilhão e 400 milhões de pessoas. Até agora, o país tem 8.446 casos confirmados e 288 mortes.
A Argentina prorroga a quarentena até 26 de abril. No momento, tem 1.975 casos confirmados e 83 mortes.
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sexta-feira, 10 de abril de 2020
Pandemia chega a 100 mil mortes em 1,7 milhão de casos confirmados
O total de mortos pela pandemia do coronavirus no mundo inteiro passa de 100 mil e, nos Estados Unidos, de 18 mil. O total de casos confirmados no mundo está perto de 1,700 milhão, com 375 mil pacientes curados e mortalidade de 6 por cento.
Os EUA têm mais de 502 mil registrados. Com mais 1.953 mortes, o total chegou a 18.747, com letalidade de 3,7 por cento. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos acredita que a pandemia está chegando ao pico no país.
O governador de Nova York espera que a curva se estabilizou. A maior cidade americana abre valas comuns para enterrar os mortos. A boa notícia é diminui o número de doentes em terapia intensiva.
Neste sábado, os EUA devem ultrapassar a Itália, que tem 18.849 óbitos, 102 a mais do que nos EUA. Em número de casos, a Itália é o terceiro país, com 147.577 casos confirmados, mortalidade de 12,77 por cento.
A Espanha tem mais casos registrados do que a Itália. São 158.273 casos e 16.081 mortes, mortalidade de 10,16 por cento.
Nestes dois países, os dois mais atingidos da Europa, tanto o número de mortes quanto o de novos casos confirmados caíram, num sinal de que a curva do contágio estaria se estabilizando.
Com mais 987 mortes em 24 horas, a França tem agora 13.197 mortes em 124.869 casos confirmados, letalidade de 10,5 por cento. Depois de mais 980 mortes num dia, o Reino Unido está perto de 9 mil mortes em 73.758 casos, mortalidade de 12,14 por cento, abaixo apenas da Itália.
A China, onde o primeiro caso foi registrado em 17 de novembro, registrou três novas mortes. Oficialmente, tem quase 82 mil casos e 3,339 mortes, mortalidade de 4 por cento. Os médicos chineses não viram comprovação de que o tratamento com cloroquina dê resultado, como defendem os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro.
O Brasil se aproxima dos 20 mil casos confirmados, com 1.074 mortes, sendo 104 na sexta-feira, e letalidade de 5,38 por cento. Meu comentário:
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quinta-feira, 9 de abril de 2020
Total de mortes pela pandemia do coronavírus se aproxima de 100 mil
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus ultrapassa 1,603 milhão, com 95.722 mortes e 354 mil pacientes curados. A mortalidade está em 6 por cento.
Com mil 845 mortes em 24 horas e um total de 17 mil óbitos em mais de 465 mil casos registrados, letalidade de 3,5 por cento, os Estados Unidos ultrapassam a Espanha em número de mortes. Em Nova York, o número de hospitalizações caiu, mas cerca de 800 pessoas morreram em 24 horas.
A Itália tem nova alta no número de novos casos, mais 4 mil e duzentos, depois de três dias de queda. Com mais 610 mortes num dia, o total passou de 18 mil em mais de 143 mil e 600 casos registrados. A Itália tem o maior número de mortos e a maior mortalidade: 12,7 por cento.
Aqui no Brasil, são mais de 18 mil casos confirmados e 954 mortes. Meu comentário:
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quarta-feira, 8 de abril de 2020
Total de casos confirmados da pandemia do coronavírus passa de 1,5 milhão
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus passa de 1,5 milhão de pessoas, com mais de 88 mil mortes e 329 mil pacientes curados. Os Estados Unidos têm mais de 400 mil casos registrados e mais de 1.900 mortes em 24 horas pelo segundo dia seguido.
A China reabre a cidade de Wuhan, berço da pandemia, depois de 76 dias. A Alemanha e a França, as duas maiores economias da União Europeia, entram em recessão. E a Organização Mundial do Comércio prevê uma queda de até 32 por cento no comércio internacional.
Depois da ameaça do presidente Donald Trump de cortar a contribuição dos Estados Unidos à Organização Mundial da Saúde, o diretor-geral Tedros Adhanom apelou aos governos que não politizem a pandemia para não aumentar o número de mortes.
Os Estados Unidos têm 430.902 casos confirmados e 14.766 mortes, letalidade de 3,4 por cento. Só no estado de Nova York, foram 779 mortes num dia, elevando o total para 4.571. A boa notícia é que o isolamento físico e social está funcionando. A previsão do número de mortes caiu. Meu comentário:
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Sanders abandona disputa e Biden será candidato democrata contra Trump
Com a retirada hoje do senador socialista Bernie Sanders, o ex-vice-presidente Joe Biden é o virtual candidato do Partido Democrata para enfrentar o presidente Donald Trump na eleição presidencial de 3 de novembro nos Estados Unidos.
Pouco mais de um mês atrás, até a superterça-feira, 3 de março, o senador liderava as eleições primárias do partido. Biden reagiu com grandes vitórias na Carolina do Sul, onde pesou a força do voto negro para o vice do presidente Barack Obama, e na superterça-feira.
Sanders não esperou o resultado da eleição primária realizada ontem no estado de Wisconsin: "Quero expressar a cada um minha profunda gratidão por ajudarem a criar uma campanha política de base sem precedentes com um profundo impacto sobre a mudança em nossa nação."
O senador, que teria grandes dificuldades para derrotar Trump por se apresentar como socialista no maior país capitalista do mundo, também agradeceu a "centenas de milhares de voluntários que bateram em milhões de portas no inverno gelado de Iowa e Novo Hampshire e no calor de Nevada e da Carolina do Sul, e em todo o país."
Cerca de 2,1 milhões de americanos contribuíram para a campanha de Sanders fazendo 10 milhões de doações com a média de US$ 18,50 cada. "Juntos, transformamos a consciência americana sobre o tipo de país que podemos ser e demos um grande passo à frente na luta sem fim por justiça econômica, social, racial e ambiental."
Entre suas propostas, Sanders defendeu a criação de um sistema universal de saúde pública, universidade gratuita, salário mínimo de US$ 15 por hora e taxação das grandes fortunas. Uma das principais acusações a seus adversários na campanha democrata era que recebiam dinheiro de bilionários, bancos e grandes empresas.
Em nota distribuída via Internet, Sanders citou a atual pandemia do novo coronavírus como exemplo da necessidade de ter um sistema público de saúde robusto e cumprimentou o ex-vice-presidente, "um homem decente", pela vitória, destacando a necessidade de união para vender Trump, que descreveu como "o presidente mais perigoso da história dos EUA".
A grande dúvida é se o eleitorado jovem mobilizado pela pregação esquerdista do senador pelo estado de Vermont vai apoiar o moderado Joe Biden, mais identificado com o status quo. Sanders prometeu uma "revolução jovem", mas o eleitorado jovem é o que menos participa de eleições nos EUA, onde o voto não é obrigatório.
terça-feira, 7 de abril de 2020
França tem mais de 10 mil mortos pela pandemia do novo coronavírus
Com mais 1.417 mortes num dia, a França tem mais de 10 mil mortos e passa a Alemanha em número de casos confirmados do novo coronavírus. Já são 110.070 contaminados, mortalidade de 9,46 por cento. É o quarto país mais atingido pela pandemia.
Depois de quatro dias de queda, a Espanha tem 743 mortes num dia. É o segundo país em número de casos, cerca de 142 mil, e o segundo em número de mortes, com 14.045 óbitos, quase dez por cento.
Os Estados Unidos passam de 400 mil casos e registram o maior número de mortes num dia, mil 970, um total de 12.841 mortes, mortalidade de 4,9 por cento. Só em Nova York foram mais de 800 mortes. A cidade já perdeu 3,3 mil pessoas, mais do que nos atentados de 11 de setembro.
No mundo inteiro, são mais de 1 milhão e 400 mil casos registrados, com 84 mil 904 mortes e 302 mil casos de cura, uma mortalidade de 5,9 por cento. Aqui no Brasil, são mais de 14 mil casos confirmados e pelo menos 686 mortes.
A Itália tem o maior número de mortos, 17.127 em mais de 135,5 mil casos confirmados, e a maior mortalidade, de 12,6 por cento.
A Alemanha é o quinto país em número de casos, mais de 107,6 mil, e 2.016 mortes, letalidade de 1,87 por cento. Os outros países têm menos de 100 mil casos.
Depois de não registrar nenhuma morte ontem desde janeira, a China, onde surgiu o novo coronavírus, teve duas mortes 62 casos novos hoje. Três mil 333 pessoas morreram na China, letalidade de 4 por cento.
Diante do risco de uma depressão econômica, sem precedentes, o que será necessário para retomar as atividades? Meu comentário:
segunda-feira, 6 de abril de 2020
Total de mortes pela pandemia nos EUA passa de 10 mil
O total de mortos nos Estados Unidos passa de 10 mil. Na Espanha, número de mortes é o menor em duas semanas e diminui número de novos casos, alimentando a esperança de que a pandemia tenha passado do pico, assim como na Itália. O governador de Nova York tem a mesma expectativa.
No Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe vai decretar estado de emergência em sete regiões do país. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson vai para o centro de tratamento intensivo.
Aqui no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro tenta demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas é convencido a evitar mais uma crise em meio a uma emergência de saúde pública com forte abalo na Economia.
O mundo tem 1,346 milhão de casos e 74.679 mortes e 276.636 pacientes recuperados, letalidade de 5,5%. Mais de 367,5 mil casos são nos EUA, onde o total de mortes chegou a 10.871, sendo mil 255 óbitos hoje, com mortalidade em alta para quase 3 por cento.
A Itália tem o maior número de mortes, 16.523, e 132.547 caos, com mortalidade de 12,5%. A Espanha é a segunda em número de casos, depois dos Estados Unidos, com 136.675, e a segunda em número de mortes, 13.341, mortalidade de 9,8 por cento.
A Alemanha tem 103.375 casos e 1.810, com letalidade de 1,75 por cento. A queda do número de novos casos indica que a Alemanha possa ter passado do pico. A França registrou novo recorde de mortes, 833. O total de óbitos atingiu 8.911 em 98.963, mortalidade de 9%.
O Reino Unido é o quinto em número de mortes, 5.373 óbitos para 52.579 infectados, com mortalidade de 10,2 por cento. Se o príncipe Charles, herdeiro do trono, está recuperado, o primeiro-ministro Boris Johnson foi internado ontem, no décimo dia da doença, e hoje foi levado para um centro de tratamento intensivo. Meu comentário:
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domingo, 5 de abril de 2020
Recuperação da economia será lenta
O total de casos do pandemia do novo coronavírus chegou hoje a 1.274.923, com 69.479 mortes e 260.484 pacientes curados, letalidade de 5,45%. O número de mortos na Espanha caiu pelo terceiro dia seguido, dando a esperança que a pandemia tenha atingido o pico no país.
A Itália, a Espanha e a França já pensam em como sair do confinamento. Os economistas estimam que a queda no produto mundial bruto no primeiro trimestre seja de 20 por cento na taxa anualizada e que a recuperação será lenta.
A economia mundial parou de repente: primeiro, a China, depois a Europa e os Estados Unidos, as três grandes potências econômicas mundiais. A queda deve ser três vezes maior do que no pior momento de Grande Recessão de 2007 a 2009. Mas a volta não será rápida.
Sem vacina nem tratamento de sucesso comprovado, a saída do confinamento terá de ser extremamente cautelosa para evitar que todo o atual sacrifício não seja em vão. O Dr. Anthony Fauci, principalmente epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, acredita que só será possível quando houve uma capacidade de testagem que permita rastrear os casos, isolar os contaminados e examinar todos os que tiveram contato com eles.
Nos EUA, o banco Goldman Sachs espera um recuo do produto interno bruto de 11% a 12% em relação a período anterior à pandemia. A taxa anualizada seria de 34%. A maior economia do mundo só voltaria ao nível pré-crise no fim de 2021. Seriam dois anos perdidos.
A Europa deve seguir o mesmo padrão. A queda na produção industrial já supera a da Crise do Euro de 2012. Na China, a economia subiu em ritmo de 4,6 por cento ao ano em março depois de uma queda de 2% ao ano em fevereiro. Mas as exportações chinesas dependem da recuperação de outros países.
Para a maioria dos analistas, a recuperação deve ganhar força no terceiro trimestre do ano. Eles acreditam que não haverá grandes danos à capacidade produtiva nem desemprego em massa se os governos ajudarem as empresas e seus empregados.
Mas, se a recuperação for longa, até quando será possível manter o estímulo fiscal e monetário? Até quando haverá apoio político para sustentar as empresas. As enormes perdas nas bolsas de valores no mês passado indicam que os investidores veem um aumento no risco.
Depois de 10 dias com sintomas da covid-19, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi hospitalizado. O Reino Unido foi o segundo país em número de mortes neste domingo, 621, abaixo dos EUA. Com 48.440 casos e 4.934 mortes, a letalidade está em 10,2%.
Com mais 1.084 mortes hoje, o total de óbitos nos EUA chegou a 9.618. O número de casos é o maior do mundo, 337.620, com mortalidade de 2,85%. Desde ontem, a Espanha superou a Itália em número de casos, 131.646, mas ainda tem menos mortes, 12.641, com letalidade de 9,6%.
O maior número de mortes é da Itália, 15.887 em 128.948 casos, com mortalidade de 12,3%, a maior do mundo. A Alemanha passou hoje de 100 mil casos, chegando a 100.123, com 1.584 mortes, mortalidade de 1,58%.
Como a Itália e a Espanha, a França registrou mais de 500 mortes neste domingo, elevando o total de óbitos para 8.078 em 93.780 casos, letalidade de 8,6%.
Aqui no Brasil, são 11.281 casos registrados e 487 mortes, mortalidade de 4,3%. O presidente Jair Bolsonaro ameaçou mais uma vez demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que defende o isolamento físico para conter a propagação do vírus. Quer evitar assim que o número de casos graves supere a capacidade de atendimento do sistema de saúde.
Além do tratamento experimental com cloroquina, um remédio usado contra a malária apresentado como esperança pelos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, os médicos estão usando o plasma, a parte clara do sangue, de pacientes curados da covid-19 para tratar os doentes.
A ideia é deixar os anticorpos das pessoas curadas para atacar o coronavírus. Os estudos ainda são preliminares. Talvez o tratamento com plasma sanguíneo funcione, pelo menos em alguns casos.
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Mortes pelo coronavírus na Itália passam de 15 mil
O total de casos registrados da pandemia do novo coronavírus no mundo inteiro chegou ontem a 1.202.232, com 64.753 mortes e 246.457 pacientes recuperados, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. A mortalidade global está em 5,4%.
A Itália passou de 15 mil mortes em 124.632 casos, letalidade de 12,3%, mas a queda no número de novos casos e de mortes por dia parece que passou do pico. A França registrou 1.053 mortes em 24 horas. No Brasil, o total de casos passou de 10 mil, com 445 mortes, mortalidade de 4,3%. O Ministério da Saúde adverte que o pais está perto da "aceleração descontrolada".
Com 126.161 casos confirmados, a Espanha superou a Itália, mas registra menos mortes, 11.947 uma mortalidade de 9,47%. Os EUA têm o maior número de casos, 311.544, e 8.452 mortes, letalidade de 2,7%. O presidente Donald Trump alertou hoje que haverá um grande número de mortes nas próximas semanas.
A França chegou a 7.560 mortes e 90.848 contaminados, mortalidade de 8,32%. A Alemanha tem mais casos do que a França, 96.092, mas bem menos mortes, 1.444, letalidade de 1,5%, uma das menores do mundo.
No mundo inteiro, pelo menos 187 países e territórios registraram casos da covid-19. O número de mortes para cada milhão de habitantes é maior na Espanha, 256, logo acima da Itália, com 254. O maior número de casos por habitante é da Suíça: 2.369 por milhão. A situação é mais grave nos cantões junto à fronteira com a Itália.
Os EUA fizeram o maior número de testes, 1.632.955, mas em número de exames por milhão de habitantes fizeram 4.933. Estão muito atrás das Ilhas Faro (98.234), da Islândia (69.276), de Luxemburgo (36.412), do Bahrein (23.143), de Liechtenstein (23.605), dos Emirados Árabes Unidos (22.244), de Malta (21.975), da Noruega (19.528), de Brunei (17.832), da Suíça (17.729), da Estônia (14.392), da Eslovênia (13.040), de Hong Kong (12.005), da Áustria (11.562), do Catar (11.090), da Alemanha (10.962), da Itália (10.870), de Israel (10.433) e da Letônia (10.275).
A França chegou a 7.560 mortes e 90.848 contaminados, mortalidade de 8,32%. A Alemanha tem mais casos do que a França, 96.092, mas bem menos mortes, 1.444, letalidade de 1,5%, uma das menores do mundo.
No mundo inteiro, pelo menos 187 países e territórios registraram casos da covid-19. O número de mortes para cada milhão de habitantes é maior na Espanha, 256, logo acima da Itália, com 254. O maior número de casos por habitante é da Suíça: 2.369 por milhão. A situação é mais grave nos cantões junto à fronteira com a Itália.
Os EUA fizeram o maior número de testes, 1.632.955, mas em número de exames por milhão de habitantes fizeram 4.933. Estão muito atrás das Ilhas Faro (98.234), da Islândia (69.276), de Luxemburgo (36.412), do Bahrein (23.143), de Liechtenstein (23.605), dos Emirados Árabes Unidos (22.244), de Malta (21.975), da Noruega (19.528), de Brunei (17.832), da Suíça (17.729), da Estônia (14.392), da Eslovênia (13.040), de Hong Kong (12.005), da Áustria (11.562), do Catar (11.090), da Alemanha (10.962), da Itália (10.870), de Israel (10.433) e da Letônia (10.275).
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Coronavírus já matou mais do que a tuberculose num ano inteiro
O total de casos da pandemia do coronavírus chega 1,1 milhão, com mais de 59 mil mortes, superando o número de óbitos por ano pela tuberculose e o total de americanos mortos na Guerra do Vietnã. A letalidade está em 5,38 por cento.
Os Estados Unidos têm 277 mil casos e mil 480 mortes num dia pela covid-19. É o recorde de mortes num dia para o mundo inteiro. O Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, defende o confinamento em todo o país, mas o presidente Donald Trump reluta em fechar todos os EUA e deixa a decisão na mão dos governadores.
Aqui no Brasil, são 9.194 casos confirmados e pelo menos 363 mortes. Depois de mais acusações do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declara que como médico aprendeu a não abandonar o paciente.
A Espanha volta a ter mais de 900 mortes num dia; hoje foram 932, abaixo das 950 de ontem. Há uma semana, o total de mortes num dia não baixa de 800. Ao todo, a Espanha tem 119 mil 199 casos e 11 mil 198 mortes, mortalidade de 9,4 por cento.
A Itália tem 766 mortes, mas o número de novos casos diminuem. Ao todo, a Itália tem quase 120 mil casos registrados e 14 mil 681 mortes, letalidade de 12,25 por cento e o total de novos parece estar se estabilizando, com tendência de queda.
A França é o quarto país em número de mortes, 6 mil 507, sendo mil 416 em residências para idosos.
O Iraque suspendeu o trabalho da agência de notícias Reuters, que acusou o governo de esconder as dimensões da pandemia. Oficialmente, há no país 820 casos confirmados e 54 mortes. A Reuters estima o total de casos em 3 a 9 mil. Levou multa de US$ 20,8 mil. Meu comentário:
EUA perdem 701 mil vagas de emprego em um mês
Sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos fecharam 701 mil postos de trabalho no mês passado. É a maior queda mensal desde março de 2009, desde a Grande Recessão.
Mais da metade dos empregos fechados era em bares e restaurantes. A taxa de desemprego subiu de 3,5% para 4,4%, o maior aumento desde janeiro de 1975, durante a primeira crise do petróleo.
Por causa da data da pesquisa, a queda no mercado de trabalho não reflete tudo o que aconteceu no mês, como a demissão de quase 10 milhões de pessoas em duas semanas, com um saltos nos pedidos semanais de seguro-desemprego de 281 mil para 3,3 milhões e para 6,6 milhões na última contagem.
A expectativa é que a paralisação de amplos setores da maior economia do mundo - de bares e restaurantes a grande fábricas e o setor de turismo - está destruindo empregos num ritmo que não era visto desde a Grande Depressão (1929-39).
Pelas previsões da empresa Oxford Economics, em maio, os EUA terão perdido 27,9 milhões de empregos. O índice de desemprego deve subir para 16%, eliminando todos os ganhos desde outubro de 2010, quando chegou a 10%.
Agora, o mercado espera que passe de 10% no segundo trimestre. Na Grande Recessão (2007-9), foram necessários dois anos e um mês para chegar a este índice.
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Pandemia do coronavírus tem mais de 1 milhão de casos e 53 mil mortes
O total de casos confirmados da pandemia do novo coronavírus passa de 1 milhão e o total de mortes de 53 mil. Pelo menos 187 países e territórios têm a doença.
Só os Estados Unidos têm mais de 245 mil casos. O presidente Donald Trump se nega a impor o confinamento ao país inteiro, apesar da recomendação dos cientistas que o assessoram, como o Dr. Anthony Fauci.
A Espanha passa de 10 mil mortes, com recorde de 950 óbitos em 24 horas. A Espanha, a Itália, os Estados Unidos e o Reino Unido têm mais de 500 mortes num dia. Os Estados Unidos têm 10 milhões de desempregados em duas semanas e a França, 4 milhões.
Aqui no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro ataca o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e disse ter um decreto pronto para reabrir o comércio se o povo exigir. Se fizer isso, a Justiça deve derrubar a decisão. O vice-presidente Hamilton Mourão, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, defenderam o confinamento.
Finalmente, o Diário Oficial publicou a lei garantindo uma ajuda mensal de 600 reais por mês durante três para trabalhadores informais sem renda fixa. O pagamento pode começar em 10 de abril.
Ao todo, o mundo tem agora 1 milhão 15 mil 466 casos e 53 mil 190 mortes, uma letalidade de 5,24 por cento. São 245 mil e 70 casos nos Estados Unidos, onde pelo menos 6 mil e 75 pessoas morreram da covid-19, mortalidade de 2,48 por cento, bem abaixo da Itália, que tem o maior número de mortos, 13 mil 915, 115 mil 242 casos, letalidade de 12 por cento.
O maior crematório de Milão vai fechar durante um mês para queimar os corpos que já recebeu.
Na Espanha, são 112 mil 242 casos confirmados, com 10 mil 348 mortes e mortalidade de 9,22 por cento. A França é o quarto país em número de mortes, 5 mil 387 óbitos em quase 60 mil casos, mortalidade de 9 por cento.
A Alemanha passou a China em número de casos, quase 85 mil, e mil 107 mortes, mortalidade de 1,3 por cento. A China, cujas estatísticas estão sob suspeita, registra oficialmente 82 mil 433 casos e 3 mil 318 mortes, mortalidade de 4 por cento. O Irã passou de 50 mil casos. Tem 3 mil 160 mortes, letalidade de de 6,26 por cento.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Pandemia está perto de um milhão de casos e 50 mil mortes, diz OMS
A Organização Mundial da Saúde adverte: o mundo terá 1 milhão de casos da pandemia do novo coronavírus e 50 mil mortes nos próximos dias. Os Estados Unidos passam de 200 mil casos e 5 mil mortes. A Espanha passa de 100 mil casos e tem um recorde de mortes num dia: 864 óbitos. Cinco países, Espanha, Itália, Estados Unidos, Reino Unido e França, registraram mais de 500 mortes hoje.
O presidente Jair Bolsonaro volta mentir nas redes sociais, afirmando que já existe desabastecimento em Minas Gerais. A rádio CBN foi à Central de Abastecimento e desmentiu a notícia. A ministra da Agricultura, Teresa Cristina, confirmou que não está faltando comida no Brasil.
No mundo inteiro, são 935 mil 605 casos e 47 mil 208 mortes, letalidade de 5 por cento. Mais de 193 mil pessoas estão curadas.
Os Estados Unidos têm 215 mil 417 casos e 5 mil 109 mortes, com mortalidade de 2,37 por cento.
A Itália tem o maior número de mortes, 13 mil 155, e 110 mil 574 casos, letalidade de 11,9 por cento, a mais alta do mundo, mas a situação parece estar se estabilizando.
A Espanha tem 104 mil 118 casos e 9 mil 387 mortes, com mortalidade de 9 por cento depois de cinco dias seguidos com mais de 800 mortes.
A China, onde a pandemia começou, teve oficialmente só 36 novos casos, todos importados, e 7 mortes. Ao todo, a China teve 82 mil 351 infectados e 3 mil 312 mortes, letalidade de 4 por cento.
A Alemanha é o quinto país em casos, com 77 mil 872 contaminados e 931 mortes, com letalidade de 1,19 por cento. A França chegou a 57 mil 749 casos e 4 mil e 32 mortes, sendo 509 mortes hoje. A mortalidade está em quase 7 por cento. Meu comentário:
A Itália tem o maior número de mortes, 13 mil 155, e 110 mil 574 casos, letalidade de 11,9 por cento, a mais alta do mundo, mas a situação parece estar se estabilizando.
A Espanha tem 104 mil 118 casos e 9 mil 387 mortes, com mortalidade de 9 por cento depois de cinco dias seguidos com mais de 800 mortes.
A China, onde a pandemia começou, teve oficialmente só 36 novos casos, todos importados, e 7 mortes. Ao todo, a China teve 82 mil 351 infectados e 3 mil 312 mortes, letalidade de 4 por cento.
A Alemanha é o quinto país em casos, com 77 mil 872 contaminados e 931 mortes, com letalidade de 1,19 por cento. A França chegou a 57 mil 749 casos e 4 mil e 32 mortes, sendo 509 mortes hoje. A mortalidade está em quase 7 por cento. Meu comentário:
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