Sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos fecharam 701 mil postos de trabalho no mês passado. É a maior queda mensal desde março de 2009, desde a Grande Recessão.
Mais da metade dos empregos fechados era em bares e restaurantes. A taxa de desemprego subiu de 3,5% para 4,4%, o maior aumento desde janeiro de 1975, durante a primeira crise do petróleo.
Por causa da data da pesquisa, a queda no mercado de trabalho não reflete tudo o que aconteceu no mês, como a demissão de quase 10 milhões de pessoas em duas semanas, com um saltos nos pedidos semanais de seguro-desemprego de 281 mil para 3,3 milhões e para 6,6 milhões na última contagem.
A expectativa é que a paralisação de amplos setores da maior economia do mundo - de bares e restaurantes a grande fábricas e o setor de turismo - está destruindo empregos num ritmo que não era visto desde a Grande Depressão (1929-39).
Pelas previsões da empresa Oxford Economics, em maio, os EUA terão perdido 27,9 milhões de empregos. O índice de desemprego deve subir para 16%, eliminando todos os ganhos desde outubro de 2010, quando chegou a 10%.
Agora, o mercado espera que passe de 10% no segundo trimestre. Na Grande Recessão (2007-9), foram necessários dois anos e um mês para chegar a este índice.
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