The New England Journal of Medicine, a revista médica mais prestigiada do mundo, publicou editorial defendendo pelo menos dez semanas de isolamento rigoroso como a China fez um Wuhan e um trabalho intensivo para parar a covid-19, com um comando central unificado, o que os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro não fazem, testagem em massa, isolamento dos doentes e dos casos suspeitos e proteção aos profissionais de saúde.
O médico Harvey Fineberg adverte que é preciso ter informações suficientes sobre o inimigo: onde se esconde, a rapidez com que se move, onde é mais ameaçador e quais são suas vulnerabilidades.
Ele defende a divisão da população em cinco grupos: os infectados, os que apresentam sintomas mas seus testes deram resultado negativo, quem foi exposto, quem não se sabe se foi exposto e quem se recuperou da infecção e está imune.
Os casos graves seriam hospitalizados. Os menos graves ficariam em centros de convenções vazios. Os expostos que não têm sintomas iriam para hotéis que estão vazios.
“Se continuarmos com meias medidas”, adverte o especialista em saúde pública, corremos o risco de sobrecarregar a economia com aumento nos gastos com saúde, consumidores receosos e uma longa restrição às atividades de produção e consumo.
Em resumo, é preciso ter uma estratégia clara para derrotar o vírus e abrir caminho para o renascimento da econômica.
Na entrevista coletiva diária da Casa Branca, o presidente Donald Trump apresentou dados para alegar que o calor poderia matar o vírus ou reduzir seu tempo de sobrevivência com exposição ao sol e ao calor. Mas cientistas franceses tiveram de esquentar a água até perto do ponto de ebulição, a noventa graus centígrados, para matar o novo coronavírus. Meu comentário:
Nenhum comentário:
Postar um comentário