domingo, 12 de abril de 2020

EUA têm mais de 22 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus

No mundo inteiro, o total de casos confirmados da doença do novo coronavírus está em 1.853.155, com 114.247 mortes e 423.554 pacientes curados, mortalidade de 6,16%. Os Estados Unidos têm mais casos registrados, 560.433, e mais mortes, 22.115. Só no estado de Nova York, há mais de 180 mil casos, mais do que em outros países.

O segundo país em número de mortos é a Itália (19.889), que deve passar de 20 mil óbitos amanhã, seguida pela Espanha (17.209), a França (14.393) e o Reino Unido (10.612). Todos os outros países tiveram menos de 10 mil mortes.

Em número de casos confirmados, depois dos EUA, vem Espanha (166.831), Itália (156.363), França (132.591) e Alemanha (127.854). Os outros países têm menos de 100 mil casos. No Brasil, são 22.318 casos confirmados e pelo menos 1.230 mortes.

A taxa de mortalidade é maior na Itália (12,7%), seguida pela Reino Unido (12,6%), França (10,85) Espanha (10,3%), EUA (3,94%) e Alemanha (2,36%), considerando apenas países com mais de 100 mil casos ou 10 mil mortes. No Brasil, está em 5,5%, mas estes números podem estar distantes da realidade, dependendo do número de testes realizados em cada país.

Durante entrevista à TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, criticou o presidente Jair Bolsonaro, que faz campanha contra o isolamento físico, alegando que "o brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente."

O Ministério da Saúde prevê que maio e junho serão os piores meses da pandemia no Brasil. Em conversa com religiosos nas redes sociais, o presidente falou como se o problema estivesse indo embora.

No plano econômico da luta contra a pandemia, a Rússia, o México e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) concordaram em reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia, cerca de 10% da produção global, para tentar sustentar os preços internacionais.

A estimativa dos analistas é de uma queda de pelo menos 30% no consumo por conta da doença do novo coronavírus (covid-19).

O Banco Mundial previu uma queda de 5% no produto interno bruto do Brasil em 2020 e um crescimento de 1,5% em 2021.

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