domingo, 19 de abril de 2020

Pandemia tem mais de 2,4 milhões de casos e 165 mil mortes

A pandemia do novo coronavírus supera 165 mil mortes, 2,4 milhões de casos confirmados e 617 mil pacientes curados no mundo inteiro, com mortalidade de 6,86%, e 41 mil nos Estados Unidos, país com maior número de mortes e maior número de casos, mais de 763 mil casos.

Quase dois terços das mortes foram registradas na Europa. Hoje Itália, Espanha, França e Reino Unido tiveram quedas no número de novos infectados e de mortes, dando a esperança de que a pandemia tenha passado do pico nestes país.

A Itália registra 23.660 mortes em 178.972 casos confirmados, letalidade de 13,22%. Na Espanha, houve 20.453 mortes em 198.674 casos confirmados, mortalidade de 10,29%. Na França, são 19.718 mortes em 152.894 casos confirmados, letalidade de 12,9%.

No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, que saiu há poucos dias do hospital, está sendo criticado por demorar a impor o confinamento. O país 16.060 mortes em 120.067 casos confirmados, letalidade de 13,37% a maior do mundo.

Em Nova York, o governador Andrew Cuomo está mais confiante: "Passamos o pico e tudo indica que estamos em declínio neste momento." No país inteiro, governadores reclamam não ter quantidade de kits de exame suficiente para reabrir a economia, como quer o presidente Donald Trump.

Na África, já são mais de mil mortes, 75% na Africa do Sul, na Argélia, no Egito e em Marrocos

Aqui no Brasil, já são 2.462 mortes em 38.654 casos confirmados. O presidente Jair Bolsonaro voltou a ignorar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do seu próprio Ministério da Saúde e aderiu a uma manifestação contra a democracia e a favor de um golpe militar para fechar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em nota, os governadores de 20 estados repudiaram os ataques à democracia. Ministros do Supremo deputados e senadores também protestaram.

Houve violência em Porto Alegre, onde bolsonaristas atacaram uma mulher com máscara "Fora Bolsonaro" quando ela tirou a roupa no muro da Igreja de Nossa Senhora das Dores, próxima do Comando Militar do Sul, onde manifestantes pediam intervenção militar.

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