A Arábia Saudita e seus aliados sunitas marcaram para terça-feira próxima, 12 de maio de 2015, o início de uma "trégua humanitária" de cinco dias no Iêmen.
Mais de 1,4 mil pessoas morreram na guerra civil iemenita desde o começo da intervenção militar saudita, em 25 de março de 2015, para conter o avanço dos rebeldes hutis rumo ao porto de Áden. Os últimos bombardeios aéreos se concentraram na província de Saada, um reduto dos hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã.
Os ataques destruíram centros de comando e controle dos rebeldes e danificaram o túmulo de Hussein al-Huti, o fundador do movimento.
Durante visita à Riade há dois dias, o secretário de Estado americano, John Kerry, propôs o cessar-fogo para levar ajuda humanitária aos civis. Os sauditas concordaram, desde que os hutis também cessassem as hostilidades.
Na próxima semana, o presidente Barack Obama promove uma reunião com países do Golfo Pérsico para discutir o acordo nuclear com o Irã e a instabilidade no Oriente Médio. As monarquias petroleiras querem um acordo militar com os EUA que as proteja do Irã, enquanto Washington pretende vender um sistema coordenado de defesa baseado em armas e equipamentos militares americanos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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