Os combates entre o Estado Islâmico do Iraque e do Levante e as forças leais à ditadura de Bachar Assad na guerra civil da Síria se aproximam das ruínas da antiga cidade de Palmira, do tempo do Império Romano, considerada patrimônio histórico e cultural da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).
A guerra está a dois quilômetros de Palmira, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição com sede em Londres, citado pela Agência France Presse.
Neste momento, uma conferência internacional realizada no Cairo avalia os prejuízos causados pelo Estado Islâmico ao destruir as ruínas das cidades históricas de Nimrod e Hatra. Se Palmira cair, não será diferente.
"O sítio já sofreu com quatro anos de conflito, sofreu pilhagem. Representa um tesouro insubstituível para o povo sírio e para o mundo", declarou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.
O salafismo, ideologia dos jihadistas do Estado Islâmico, considera heresia a representação de animais e seres humanos. Sua política é de terra arrasada. Saqueia o que puder vender para financiar a guerra e destrói o resto.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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