A Organização Mundial da Saúde acaba de acrescentar novos tratamentos para cura da hepatite C à sua lista de medicamentos essenciais, mas adverte que os preços precisam cair para se tornar acessíveis aos doentes de países pobres, informou hoje a agência Reuters.
Cerca de 150 milhões de pessoas no mundo inteiro têm o vírus da hepatite C. A doença mata meio milhão de pessoas por ano, de acordo com a agência das Nações Unidas. O tratamento era feito com 26 injeções semanais de interferon peguilado e doses diárias de ribaverina, tomada por via oral.
Além de não funcionar em todos os casos, o tratamento com interferon apresenta fortes efeitos colaterais, como febre, coriza, mal-estar, depressão, falta de apetite e de energia.
Um novo medicamento chamado Sovaldi, do laboratório Gilead, revolucionou o tratamento, reduzindo o tempo para dois meses, em vez de seis. Mas cada comprimido custa US$ 1 mil.
"Sem estratégias uniformes para tornar estes medicamentos mais acessíveis globalmente, o potencial para ganhos de saúde pública será consideravelmente diminuído", declarou a diretora-geral adjunta da OMS, Marie-Paule Kieny.
A Lista de Medicamentos Essenciais da OMS é atualizada a cada dois anos. A última versão saiu na sexta-feira passada.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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