Sob o impacto do inverno rigoroso, que reduziu a produção e o consumo interno, da alta do dólar, que freou as exportações, e da queda nos preços do petróleo, que reduziu investimentos, a economia dos Estados Unidos encolheu no primeiro trimestre de 2015 num ritmo de 0,7% ao ano, revelou hoje o Departamento do Comércio na sua segunda estimativa. A primeira apontara crescimento de 0,2% ao ano.
A revisão do produto interno bruto ficou acima da expectativa dos economistas, que era de uma queda de 1%. Mostra que a maior economia do mundo permanece vulnerável a choques.
Foi o terceiro trimestre de redução do PIB desde que o país saiu da Grande Recessão, no segundo trimestre de 2009, depois de recuar 5,1% e perder 8,7 milhões de empregos, observou o jornal The Washington Post.
O resultado negativo era esperado na segunda estimativa por causa do aumento do déficit comercial decorrente da alta do dólar. Sem o déficit comercial, a economia americana teria avançado em ritmo de 1,2% de janeiro a março de 2015. Desde 1985, o comércio exterior não pesava tanto negativamente sobre o PIB dos EUA.
Em 2014, o PIB americano caiu em ritmo de 2,4% ao ano no primeiro trimestre, mas se recuperou com 4,6% no segundo e 5% no terceiro. Agora, a expectativa é de cerca de crescimento de 2% de abril a junho deste ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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