O ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama Hillary Clinton, favorita na eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos, ganharam mais de US$ 25 milhões por mais de cem palestras desde o início do ano passado, revelaram hoje os jornais The Washington Post e The Wall Street Journal. Hillary ainda levou US$ 5 milhões em direitos autorais pelo livro Hard Choices (Escolhas Difíceis). Ao todo, são R$ 90 milhões.
A campanha de Hillary se apressou em divulgar as cifras, que colocam o casal Clinton entre as rendas mais altas do 1% mais rico no momento em que ela lança uma campanha eleitoral baseada na defesa dos pobres e da classe média que luta para manter o status.
O ex-presidente alega que a maior parte do dinheiro vai para a Fundação Clinton. A instituição faz programas beneficentes pelo mundo em desenvolvimento e recebe dinheiro, inclusive de governos antidemocráticos do Oriente Médio como a Arábia Saudita e as outras monarquias petroleiras árabes.
Ao deixar o Departamento de Estado no fim do primeiro governo Barack Obama, no início de 2013, Hillary declarou que ela e o marido tiveram uma renda bruta de US$ 16,7 milhões em 2012. Em 2001, quando Bill Clinton deixou a Casa Branca e Hillary disse que a família estava falida, o casal faturou US$ 15,1 milhões.
Sem perder a oportunidade, o porta-voz do comitê executivo nacional do Partido Republicano, Sean Spicer, acusou Hillary de viver "fora da realidade" do cidadão comum. "De "mortalmente falida, ela passou a ganhar US$ 250 mil por palestras de meia hora", ironizou. Ela já está cobrando US$ 300 mil, quase R$ 900 mil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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