O Japão, terceira maior economia do mundo, acelerou o crescimento no primeiro trimestre de 2015 para um ritmo de 2,4% ao ano, o mais forte dos últimos 12 meses, por conta do aumento do consumo doméstico e dos investimentos das empresas. No fim do ano passado, o avanço foi de 1,1% por cento ao ano.
Na comparação trimestral, a alta foi de 0,6%. Esse resultado superou as expectativas de economistas entrevistados pelo jornal The Wall Street Journal, que era de 1,5% ao ano, confirmando as expectativas positivas do governo e do Banco do Japão.
Desde que chegou ao poder, em dezembro de 2012, o primeiro-ministro Shinzo Abe adotou políticas agressivas para combater a estagnação e a deflação crônicas da economia japonesa há duas décadas, com aumento de gastos públicos e colocação de mais dinheiro em circulação para atingir a meta de inflação de 2% ao ano. É a chamada abeconomia.
Como a dívida pública japonesa passa de 230% do produto interno bruto, Abe elevou a alíquota do imposto sobre consumo de 5% para 8% em 1º de abril de 2014, derrubando a recuperação da economia, que só agora retoma um ritmo mais forte.
A desvalorização do iene fez algumas companhias transnacionais japonesas como a Canon e a Panasonic aumentar a produção no país. As exportações avançaram 2,4% no trimestre.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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