A Federação dos Estudantes de Hong Kong, um dos três grupos que lideram as manifestações pela democracia no território, suspendeu o diálogo com o governo local, acusando-o de não proteger os estudantes de ataques de oponentes aos protestos, provavelmente agentes disfarçados do regime comunista da China.
Os manifestantes exigiam a renúncia até ontem do governador Leung Chun-ying, ameaçando ocupar prédios públicos se ele não saísse. Poucos minutos antes do prazo fixado no ultimato, Leung propôs diálogo aos estudantes.
Também ontem, o Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista da China, considerou os protestos "ilegais" e afirmou que "a democracia é inseparável do Estado de Direito". Em editorial, o regime comunista chinês deixou claro que não pretende fazer qualquer concessão ao movimento democrático.
As manifestações começaram depois que o governo central de Beijim anunciou a intenção de vetar candidatos à eleição direta para governador de Hong Kong prevista para 2017.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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