As líderes da banda punk Pussy Riot foram agredidas ontem quando tomavam café da manhã numa lanchonete em Nijny Novgorod, a 400 quilômetros de Moscou, por uma tropa de choque do neofascismo inspirado pelo ditadorzinho de opereta da Rússia, Vladimir Putin.
Nadja Tolokonnikova e Maria Alekhina foram ofendidas pelos agressores, que jogaram tinta e lixo nelas, e disseram que deveriam fugir para os Estados Unidos. As roqueiras estavam na cidade fazem campanha por presos que denunciaram a violação de seus direitos. Sofreram lesões na cabeça e queimaduras por produtos químicos.
Elas passaram a militar em defesa dos presos depois de serem condenadas a dois anos de cadeia por vandalismo agravado por ódio religioso por gravarem um videoclip anarquista na Catedral de São Salvador, em Moscou, pedindo "uma Rússia sem Putin".
Durante a Olimpíada de Sóchi, as duas foram chicoteadas por guardas cossacos a serviço do Kremlin. São bons exemplos do respeito aos direitos humanos no país que alega estar intervindo militarmente na Ucrânia por razões humanitárias para proteger os russos locais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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