quarta-feira, 19 de março de 2014

Fed dá primeiro sinal de aumento de juros

A Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, retirou de seu comunicado oficial da reunião do Comitê de Mercado Aberto realizada ontem e hoje o compromisso de só aumentar juros quando a taxa de desemprego cair para 6,5%, preparando o terreno para a primeira alta de juros desde a crise, observa o jornal The Washington Post.

Como esperado, o Fed reduziu em US$ 10 bilhões para US$ 55 bilhões, em abril, o volume mensal da compra de títulos para jogar mais dinheiro em circulação e assim estimular a economia com o chamado "alívio quantitativo".

Desde o fim de 2012, o Fed prometia só cogitar o aumento das taxas de juros, que estão próximas de zero desde dezembro de 2008, até que o índice de desemprego baixasse para 6,5%, se a inflação ficasse abaixo de 2,5%.

Na sua primeira entrevista coletiva como presidente do Fed, Janet Yellen, confirmou a tendência. Ela disse que os juros devem começar a subir seis meses depois do fim do programa de alívio quantitativo, ou seja, no primeiro semestre de 2015.

A expectativa é que a taxa básica de juros da maior economia do mundo suba para 1% ao ano em 2015 e 2% ao ano em 2016. O Fed considera que 4% seria uma taxa de juros normal para uma economia equilibrada.

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