Diante da redução das reservas do país em moedas fortes, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou ontem em um grau a nota de crédito da dívida pública da Argentina. A perspectiva é estável.
Apesar das exportações de soja, as reservas caíram de US$ 52 bilhões para US$ 27,5 bilhões, principalmente em razão do déficit energético, de US$ 8 bilhões em 2013.
"A queda nas reservas e a falta de acesso ao mercado refletem as políticas econômicas insustentáveis que levaram a uma inflação muito elevada, a uma depreciação da moeda, a uma fuga de capitais e a uma estagnação econômica", declarou a agência em nota.
Desde o calote de 2001, a Argentina ainda não acertou as contas com todos os credores. Assim, não tem acesso ao mercado internacional para vender títulos de sua dívida.
Sob pressão do Fundo Monetário Internacional, o ministro da Economia, Axel Kicillof, admitiu ontem que a inflação de fevereiro foi de 3,4% e a acumuladas nos dois primeiros meses de 2014 chegou a 7,2%, informa o jornal Clarín.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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