O Ocidente ainda não conseguiu a união necessária para impor sanções econômicas mais duras à Rússia, como quer o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em resposta à anexação da Crimeia. A chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, afirma ainda estar trabalhando numa solução diplomática.
A Alemanha é o país ocidental com mais negócios e investimentos na Rússia. O comércio bilateral é de quase US$ 80 bilhões por ano. Merkel teme agravar a situação, criando uma hostilidade perigosa perto de suas fronteiras, além das sérias consequências econômicas. Tenta, por exemplo, acalmar a Polônia, que cobra uma atitude mais dura da União Europeia.
Durante vista a Roma, depois de se encontrar com o papa Francisco e com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, em audiências separadas, Obama reafirmou estar pronto a rever suas posições se a Rússia recuar da anexação da Ucrânia, o que parece impossível.
Em Washington, o Fundo Monetário Internacional aprovou um empréstimo de US$ 18 bilhões à Ucrânia, condicionado a "duras" reformas econômicas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário