O Banco Central da China flexibilizou um pouco o controle sobre a cotação da moeda nacional, o iuã, dobrando sua margem de flutuação diária para mais ou menos 2% a partir de uma cotação-base fixada pela autoridade monetária no início do dia. A medida entra em vigor em 17 de março de 2014.
A maior flexibilidade vai "melhorar a eficiência e aumentar o papel decisivo do mercado na alocação de recursos", declarou um porta-voz do banco central chinês.
Com o primeiro calote de bônus de empresas privadas e uma grande volume de dívidas incobráveis em poder dos bancos estatais, este será um ano de testes importantes para ver se o Banco Central da China comunista consegue enfrentar as crises do sistema capitalista.
Até agora, como na Grande Recessão mundial de 2008-9, a solução foi gastar um monte de dinheiro, no caso, US$ 600 bilhões de um programa de estímulo aprovado em novembro de 2008. No caso de dívidas podres e excesso de capacidade instalada, não basta jogar dinheiro novo em cima de negócios ruins.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário