Em conversa telefônica com a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, nesta segunda-feira, o presidente Vladimir Putin prometeu retirar parte das tropas da Rússia estacionadas perto da fronteira com a Ucrânia, como pedira na semana passada o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Merkel e Putin discutiram meios para estabilizar a Ucrânia e a região da Transnístria, uma parte da Moldova onde a maioria russa gostaria de se unir a Moscou.
O Ministério da Defesa ucraniano confirmou a retirada progressiva das tropas russas, atribuindo-a a negociações entre os EUA e a Rússia. Há quatro dias, havia pelo menos 100 mil soldados russos perto da fronteira da Ucrânia.
No sábado, durante encontro com o secretário de Estado americano, John Kerry, o ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov, garantiu não haver "absolutamente nenhuma intenção ou interesse" em invadir a Ucrânia, mas defendeu a adoção do federalismo pelo país vizinho. Isso permitiria a Moscou manter sua influência nas regiões de maioria russa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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