Apesar da declaração da Interpol, a revelação de que o voo MH370 da Malaysia Airlines mudou de rota, desligou equipamentos de bordo e mandou o último sinal quando sobrevoava uma pequena ilha no Estreito de Málaca realimentou a suspeita de terrorismo. O Boeing 777-200 desapareceu no sábado, quando ia da capital da Malásia, Kuala Lumpur, para a capital da China, Beijim, com 239 pessoas a bordo.
O comandante da Força Aérea da Malásia, brigadeiro Rodzali Daud, disse a imprensa local, afirmou que o avião foi detectado pelos radares pela última vez às 2h40 de sábado perto de Pulau Perak, no Norte do Estreito de Málaca, que separa o oeste da península da Malásia da ilha de Sumatra, na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, onde houve um atentado terrorista em 12 de outubro de 2002 na ilha de Báli.
É uma rota completamente diferente. Antes de mudar de direção, o transponder foi desligado. Este equipamento, que evita colisões contra outras aeronaves e envia informações técnicas durante o voo independentemente da tripulação, e outros instrumentos de comunicação só poderiam ser desligados ao mesmo tempo em caso de uma falha mecânica catastrófica. Mas o Boeing ainda voou por cerca de uma hora até desaparecer.
Quando o diretor da Interpol descartou a hipótese de terrorismo, falava da identificação positiva dos dois passaportes que embarcaram com passaportes falsos. Seriam jovens iranianos interessados em imigrar ilegalmente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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