quarta-feira, 1 de julho de 2015

EUA e Cuba reabrem embaixadas ainda neste mês

O presidente Barack Obama anunciou há pouco que os Estados Unidos vão reabrir sua embaixada em Havana a partir de 20 de julho de 2015, reatando formalmente as relações com Cuba, rompidas há 54 anos. A reabertura será feita com a presença do secretário de Estado americano, John Kerry. O governo cubano confirmou.

Durante entrevista nos jardins da Casa Branca, Obama afirmou que o isolamento de Cuba foi improdutivo, não derrubou o regime comunista e só causou mais sofrimento ao povo cubano.

Em nota, o Ministério do Exterior de Cuba citou uma carta do presidente Obama para confirmar a reabertura das embaixadas em Havana e Washington em 20 de julho ou nos dias seguintes.

Obama e o dirigente cubano Raúl Castro anunciaram o reatamento em 17 de dezembro de 2014, depois de um ano e meio de negociações secretas apoiadas pelo Vaticano e o papa Francisco.

Ao longo dos últimos 54 anos, os EUA mantiveram uma seção de negócios dentro da Embaixada da Suécia. Com cerca de 50 funcionários, era maior do que a maioria das embaixadas em Havana. Na prática, os EUA e Cuba tinham muitos problemas comuns a tratar, como tráfico de drogas, navegação no Estreito da Flórida, refugiados e a base naval de Guantânamo, e mantinham relações informalmente em várias áreas.

O embargo econômico em vigor desde 1960 só pode ser revogado pelo Congresso dos EUA, onde a maioria da oposição republicana é contra antes da democratização de Cuba. Mas a reaproximação é irreversível e Obama pediu ao Congresso o fim do embargo.

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