Sob o impacto da desaceleração do crescimento da China, que reduziu os preços de exportação dos produtos primários, a América Latina deve crescer apenas 0,5% neste ano, previu ontem a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal), citada no boletim de notícias Infolatam.
Ao apresentar seu relatório anual, a Cepal apelou aos governos para estimular os investimentos para retomar o crescimento e aumentar a produtividade das economias da região. A Cepal quer crédito mais acessível para pequenas e médias empresas, e políticas industriais e de inovação tecnológica que vão além de incentivos tributários.
A América do Sul, arrastada pelo Brasil, deve encolher 0,4%, enquanto o México e a América Central devem avançar 2,8% e os países do Caribe, 1,7%.
O maior crescimento será do Panamá (6%), seguido de Antigua e Barbuda (5,4%), e a Nicarágua e a República Dominicana (ambas com 4,8%). O México, segunda maior economia do subcontinente, deve crescer 2,4%; a Argentina, a terceira, 0,5%; e o Brasil, a maior, deve recuar 1,5%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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