Um dia depois da vitória do governo no referendo em que a Grécia rejeitou a proposta dos credores internacionais, o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, nas suas próprias palavras, para "facilitar as negociações" sobre a dívida pública do país.
Em telefonema à chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, o primeiro-ministro Alexis Tsipras avisou que a Grécia apresenta uma nova proposta amanhã, numa reunião de cúpula de emergência do Grupo do Euro, mas não antecipou os detalhes.
"Se a Grécia quer ficar na Zona do Euro, o governo grego tem de fazer rapidamente uma proposta substancial que vá além do que fez até agora", declarou o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia da Alemanha, Sigmar Gabriel.
Na mesa de negociações, a situação não muda muito. O novo ministro das Finanças da Grécia, Euclid Tsakalotos, já era o principal negociador grego antes do referendo em que 61,3% disseram não à chamada troika, formada pelo Grupo do Euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).
Depois de fazer discurso em tom de aulas aos outros ministros das Finanças da União Europeia, Varoufakis já estava marginalizado. Com seu estilo franco e rude, acusou os líderes europeus de fazerem "terrorismo" antes da votação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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