Diante da rejeição da Grécia à proposta dos credores internacionais num referendo sobre a dívida pública do país, o presidente da França, François Hollande, e a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, convocaram uma reunião de cúpula de emergência dos países do Zona do Euro para a próxima terça-feira
Por 61,3% a 38,7%, seguindo a orientação do governo da Coligação de Esquerda Radical, a maioria do eleitorado grego rejeitou o plano de ajuste fiscal imposto pelo Grupo do Euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).
Amanhã, Merkel vai a Paris discutir uma posição conjunta com Hollande. Até agora, o socialista Hollande defende o reinício das negociações, mas a líder conservadora alemã se mostra inflexível, recusando-se a reabrir as negociações. Se mantiver esta posição, só restará à Grécia abandonar o euro.
Confiante, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras declarou a vitória do não "não é uma ruptura com a Europa", mas um reforço a seu poder de negociação.
A situação mais crítca é dos bancos gregos, que não terão dinheiro para abrir na terça-feira se o BCE não ampliar uma linha de crédito de emergência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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