Os ministros das Finanças dos países da Zona do Euro resistiram hoje diante do plano de ajuste das contas públicas aprovado ontem pelo Parlamento da Grécia, exigindo cortes orçamentários ainda maiores do governo radical de esquerda, noticiou a agência Reuters.
A Grécia foi ameaçada de ser excluída durante cinco anos da Eurozona pelo ministro das Finanças linha-dura da Alemanha, Wolfgang Schäuble, contrário a fazer qualquer concessão aos gregos. Neste período, a Grécia renegociaria a dívida e equilibraria as contas públicas antes de ser readmitida.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou positivamente a nova proposta grega, que não é muito diferente da rejeitada no plebiscito de 5 de julho de 2015, e avaliou que o país precisa de 74 bilhões de euros em novos empréstimos.
A França também se declarou a favor da proposta, que necessita de uma aprovação final em reunião de cúpula da União Europeia marcada para este domingo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
A posição (des)privilegiada da Grécia impede que a europa descarte-a, seja por causa da imigração clandestina ou por proximidade ao terrorismo ou pelo clube de compras Putin. no fim, acredito, ocorrerá uma intervenção branca. para que a europa ganhe confiança da Grécia.
A importância geopolítica da Grécia, nos Bálcãs, como porta da entrada da Europa, berço da cultura ocidental e cristã ortodoxa como a Rússia sem dúvida ajudaram a fechar o acordo.
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