A Missão da União Africana na Somália lançou uma nova ofensiva contra a milícia extremista muçulmana Al Chababe (A Juventude). Depois de libertar a capital, Mogadíscio, em agosto de 2011, e Kismayo, em setembro de 2012, a força internacional não conseguiu derrotar totalmente o grupo jihadista, braço da rede terrorista Al Caeda na região do Chifre da África.
Apesar da morte de vários comandantes da milícia em bombardeios dos Estados Unidos, Al Chababe ainda é um grupo perigoso. Além de ataques diretos na Somália e no Quênia, a milícia ataca rotineiramente as rotas de suprimento das tropas da UA em operações de guerrilha.
Com a nova ofensiva, a UA pretende tirar Al Chababe de combate, mas a força internacional de apoio ao governo provisório sofreu uma derrota na vila somaliana de Lego em 26 de junho de 2015. A missão consegue vender a milícia num combate convencional, mas tem dificuldades para proteger a vastidão do Sul da Somália.
O objetivo da Operação Corredor Juba é atacar os principais redutos do grupo. Em 22 de julho, o alvo foi a cidade de Bardera, reconquistada depois de ficar seis anos sob o controle da Chababe, quando serviu como refúgio para milicianos. A próxima meta é impedir que eles se refugiem no vale do rio Juba, perto da trongeira com o Quênia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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