quarta-feira, 15 de julho de 2015

EUA devem aumentar juros neste ano, diz presidente do Fed

Com a recuperação da economia, apesar das ameaças externas com a China e a Grécia, os Estados Unidos devem aumentar ainda neste as taxas básicas de curto prazo, previu hoje a presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central do país, Janet Yellen. A expectativa do mercado é de uma alta em setembro.

"Se a economia evoluir como esperamos, é provável que as condições econômicas tornem apropriado em algum momento deste ano aumentar a taxa dos fundos federais, começando a normalizar a política monetária", declarou Yellen em depoimento ao Congresso dos EUA para fazer sua prestação de contas semestral.

As taxas básicas de juros da economia americana estão praticamente zeradas desde dezembro de 2008 para combater a Grande Recessão deflagrada pela falência do banco Lehman Brothers em 14 de setembro daquele ano.

Em depoimento na Comissão de Finanças da Câmara, Yellen observou que "a China continha a enfrentar os desafios colocados pela dívida elevada, mercado imobiliário fraco e condições financeiras voláteis". A desaceleração da economia chinesa preocupa as autoridades monetárias dos EUA.

Mesmo assim, "as perspectivas são favoráveis a uma melhoria ainda maior no mercado de trabalho e da economia num sentido mais amplo".

O Fed estabeleceu dois parâmetros para aumentar os juros: o fortalecimento do mercado de trabalho, onde os salários continuam estagnados; e sinais de que a inflação está se aproximando da meta informal seguida pelo banco, de 2% ao ano.

Amanhã, Janet Yellen fala no Comitê de Bancos do Senado dos EUA.

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