O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, anunciou hoje o início da construção de um muro de 500 quilômetros ao longo da fronteira com a Líbia para impedir a infiltração de extremistas muçulmanos vindos da Líbia, noticiou a agência de notícias Bloomberg.
É mais um esforço para garantir a segurança da fronteira depois do ataque terrorista que matou 38 pessoas na praia de Sousse em 26 de junho de 2015. O atentado foi atribuído a aliados da milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante interessados em abalar o setor de turismo, responsável por 14,5% do produto interno bruto tunisiano.
Na análise da empresa americana de estudos estratégicos Stratfor, as milícias jihadistas como Ansar al-Charia e a Brigada Ukba ibn Nafi, ligada ao Estado Islâmico, devem cometer novos atentados na Tunísia. O país, um dos que mais forneceu voluntários ao EI, não tem como erradicar o terrorismo, mas sua história, geografia e instituições políticas lhe dão força para resistir e não se tornar uma província da maior organização terrorista do mundo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário