Com a reabertura das embaixadas, os Estados Unidos e Cuba reataram hoje as relações diplomáticas, rompidas há 54 anos, depois da vitória da revolução liderada por Fidel Castro.
Em Washington, a bandeira cubana foi hasteada numa cerimônia com a presença de centenas de pessoas. Pouco antes, foi colocada na entrada do Departamento de Estado.
A embaixada dos EUA em Havana abriu logo depois da meia-noite sem uma cerimônia oficial. O secretário de Estado americano, John Kerry, visita Cuba em 14 de agosto para celebrar o reatamento. Ainda não há um embaixador indicado. A maioria oposicionista no Senado ameaça dificultar e nomeação.
No auge da Guerra Fria, de 14 a 27 de outubro de 1962, a tentativa de instalação de mísseis nucleares soviéticos em Cuba deixou o mundo mais perto do que nunca de uma guerra nuclear entre os EUA e a União Soviética.
A ruptura de relações diplomáticas era anterior, de 3 de janeiro de 1961. Em 17 de dezembro de 2014, o presidente Barack Obama e o ditador Raúl Castro anunciaram o reatamento.
O pleno restabelecimento das relações bilaterais ainda dependem do fim do embargo econômico imposto pelos EUA em retaliação à estatização de propriedades de americanos na ilha. Isso depende do Congresso dos EUA, onde a oposição conservadora é maioria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário