Depois da contagem de 33% dos votos no referendo realizado hoje na Grécia, o não a um acordo com os credores internacionais do país mantém a dianteira com 61% do eleitorado contra 39% dos que votaram sim temendo a saída do país da Zona do Euro.
O resultado é uma vitória do primeiro-ministro Alexis Tsipras e de sua Coligação de Esquerda Radical (Syriza), eleita em janeiro de 2015 sob a promessa de acabar com o programa de austeridade fiscal imposto pela chamada troika, formada pela União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).
Tsipras vai amanhã a Bruxelas com a expectativa de ter fortalecido sua posição de negociação. De imediato, a Grécia precisa que o BCE mantenha as linhas de crédito para que os bancos gregos possam reabrir na terça-feira.
O problema é que, vencido o acordo anterior, qualquer ajuda à Grécia terá de ser aprovada pelos parlamentos nacionais dos outros países da Eurozona. No Bundestag, a Câmara Federal da Alemanha, certamente vai haver grande resistência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
domingo, 5 de julho de 2015
Vantagem do não se mantém com 33% dos votos apurados na Grécia
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