A milícia extremista muçulmana nigeriana Boko Haram declarou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico, que controla parte do Iraque e da Síria e em junho de 2014 proclamou a fundação de um califado com uma reivindicação de soberania sobre o mundo inteiro.
Em mensagem de áudio publicada no Twitter, seu líder, Abubakar Shekau, prometeu o apoio de seus milicianos ao Estado Islâmico e disse que eles vão "ouvir e obedecer em tempos de dificuldade e prosperidade". A autenticidade da gravação foi certificada pelo grupo SITE, que analisa as comunicações de grupos jihadistas.
Três explosões em dois mercados públicos e um terminal rodoviário mataram pelo menos 54 pessoas na cidade de Maiduguri, no estado de Borno, no Nordeste da Nigéria, uma das principais áreas de atuação do grupo jihadista.
O Boko Haram, que significa "não à educação ocidental", luta para impor a lei islâmica na Nigéria e nos países vizinhos. Também atacou em Camarões, no Chade e no Níger, levando à formação de uma aliança militar na África Ocidental que pode estar prestes a cercar o grupo. Desde que aderiu à luta armada, a guerra civil deflagrada pelo Boko Haram teria causado pelo menos 12 mil mortes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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