Com quatro assassinatos no primeiro trimestre, o Brasil se igualou ao Paquistão, um país em guerra civil contra o fundamentalismo muçulmano, na lista dos países mais perigosos do mundo para jornalistas, atrás apenas do Iraque, que ainda não saiu da guerra deflagrada pela invasão americana em 2003. Morreram mais jornalistas no Brasil no início de 2014 do que nas guerras no Afeganistão e na Síria
Na lista elaborada pela organização não governamental Press Emblem Campaign, seguem-se o Afeganistão (3), o México e a Síria (2), Arábia Saudita, Camboja, Colômbia, Egito, Líbano, República Democrática do Congo e Ucrânia (1).
Todos os jornalistas brasileiros foram mortos em fevereiro: Santiago Andrade, da TV Bandeirantes no Rio; Pedro Palma, do jornal Panorama Regional, de Miguel Pereira, no Rio de Janeiro; José Lacerda da Silva, da TV Cabo Mossoró, no Rio Grande do Norte; e Jeolino Lopes Xavier, da TV N3, em Teixeira de Freitas, na Bahia.
Com a exceção do cinegrafista da Band atingido por um rojão quando cobria manifestações de protesto no Rio, nos outros casos, a suspeita é que os jornalistas tenham sido vítimas das máfias do crime organizado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Brasil é país mais mortal para jornalistas após Iraque
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