Oito dias depois de um ataque de extremistas muçulmanos na cidade de Chibok, no Nordeste da Nigéria, os pais acusam o grupo Boko Haram de manter 234 meninas como reféns. O governo afirma que pelo menos 45 estudantes fugiram ou foram resgatadas.
O ataque foi um novo golpe na imagem do Exército da Nigéria, que chegou a anunciar que todas as meninas, menos oito, haviam se libertado. A guerrilha jihadista estaria ganhando a guerra da propaganda, submetendo os militares a sucessivas humilhações.
Em Abuja, o porta-voz do Ministério da Defesa declarou que "a operação está em andamento e vamos continuar enviando tropas."
Desde o ínicio do ano, cerca de 1,5 mil pessoas morreram na insurgência do Boko Haram, que na língua hauçá significa "a educação ocidental é pecado". Em cinco anos, são mais de 3,5 mil mortos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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