Os Estados Unidos podem perder a posição de maior economia do mundo, que ocupam desde 1872. Pelo critério de paridade do poder de compra, a China pode superá-lo ainda em 2014, previu hoje o Programa de Comparação Internacional do Banco Mundial, a mais ampla pesquisa sobre o que o dinheiro pode comprar ao redor do mundo.
A expectativa era de que a ultrapassagem só ocorresse em 2019. Pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o produto interno bruto da China em 2012 foi de US$ 8,2 trilhões, pouco mais da metade dos US$ 16,2 trilhões dos EUA.
Em 2005, o Programa de Comparação Internacional estimava que a economia chinesa equivalia a 43% da economia americana. Uma revisão na metodologia mudou a situação. Pelos novos critérios, em 2011, a China chegou a 87% da economia dos EUA.
Como o FMI calcula que a China cresça 24% de 2011 a 2014, enquanto os EUA devem avançar apenas 7,6% no mesmo período, as projeções indicam que a os chineses passarão à frente ainda neste ano, observa o jornal inglês Financial Times.
Pela nova metodologia, a Índia pula para o terceiro lugar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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