segunda-feira, 14 de abril de 2014

Brasil gasta menos e América Central se reforça

A América Latina, o subcontinente com os maiores índices de homicídio do mundo, onde o risco de guerra entre os países é menor, os orçamentos de defesa aumentaram 2,2% em 2013 e 61% nos últimos 10 anos. O maior impacto vem da guerra contras as máfias do tráfico de drogas, observa o Instituto de Pesquisas sobre a Paz Internacional de Estocolmo (Sipri).

Na América do Sul, o avanço de 1,6% foi pequeno por causa de uma redução de 3,9% nas despesas militares do Brasil, que têm as maiores Forças Armadas da região, para US$ 31,5 bilhões. O Paraguai liderou o crescimento com alta de 33%, seguido pela Colômbia, que negocia a paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Diante da guerra do México contra as drogas, as gangues de traficantes migraram para a América Central, onde houve significativas altas nos orçamentos militares em Honduras (22%), na Nicarágua (18%) e na Guatemala (11%). O México gastou mais 5,1%.

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