A América Latina, o subcontinente com os maiores índices de homicídio do mundo, onde o risco de guerra entre os países é menor, os orçamentos de defesa aumentaram 2,2% em 2013 e 61% nos últimos 10 anos. O maior impacto vem da guerra contras as máfias do tráfico de drogas, observa o Instituto de Pesquisas sobre a Paz Internacional de Estocolmo (Sipri).
Na América do Sul, o avanço de 1,6% foi pequeno por causa de uma redução de 3,9% nas despesas militares do Brasil, que têm as maiores Forças Armadas da região, para US$ 31,5 bilhões. O Paraguai liderou o crescimento com alta de 33%, seguido pela Colômbia, que negocia a paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Diante da guerra do México contra as drogas, as gangues de traficantes migraram para a América Central, onde houve significativas altas nos orçamentos militares em Honduras (22%), na Nicarágua (18%) e na Guatemala (11%). O México gastou mais 5,1%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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