O escritor colombiano Gabriel García Márquez, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, morreu hoje aos 87 anos na Cidade do México depois de uma longa batalha contra um câncer com metástases no fígado, nos gânglios e nos pulmões.
Um dos maiores nomes da literatura na América Latina, mestre do realismo fantástico, escreveu Cem Anos de Solidão, Ninguém Escreve ao Coronel, O Outono do Patriarca, O Amor nos Tempos do Colera, Crônica de uma Morte Anunciada, Notícia de um Sequestro e Minhas Tristes Putas.
García Márquez é o escritor mais popular em espanhol desde Miguel de Cervantes, que publicou Dom Quixote em 1604. Seu maior sucesso, Cem Anos de Solidão, lançado em 1957, vendeu mais de 50 milhões de cópias em 25 idiomas. Amigo pessoal de Fidel Castro, ele se tornou um dos grandes ídolos da esquerda latino-americana.
A Bíblia é o único livro em espanhol que vende mais do que ele. O jornal inglês The Guardian
também o destaca como um dos mestres do Novo Jornalismo, ao lado de
escritores americanos famosos como Norman Mailer e Tom Wolfe, ao usar
recursos literários como diálogos e descrições detalhadas em grandes
reportagens.
Doente e cansado, com problemas de memória, García Márquez não dava entrevistas há alguns anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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