A empresa estatal ucraniana Naftogaz suspendeu hoje os pagamentos devidos à estatal russa Gazprom, no total de US$ 2,2 bilhões, até a redefinição dos preços nas negociações entre os dois países.
No conflito que levou a Rússia a anexar a Crimeia, o presidente Vladimir Putin voltou a usar o gás como arma política, aumentou os preços e ameaçou cortar o fornecimento à Ucrânia, por onde passam 15% do gás natural importado pela União Europeia.
É uma maneira de pressionar a Europa a aceitar as intervenções de Putin na Ucrânia. Mas a UE não pode tolerar as maquinações do protoditador russo e aceitar qualquer status quo para a Ucrânia que não seja de plena independência nacional.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário