O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou hoje que o acordo de reconciliação para formar um governo de união nacional inclui o reconhecimento de Israel e a aceitação dos dos acordos anteriores entre árabes e israelenses. Israel rompeu negociações com os palestinos, acusando Abbas de ter feito uma opção pelo terrorismo.
Durante uma reunião do Conselho da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), na presença de um representante do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Abbas prometeu formar um governo independente e tecnocrático, sem políticos do Hamas e da Fatah (Luta), o maior partido da OLP.
"Ao mesmo tempo, eu reconheço Israel e o governo reconhece Israel. Eu rejeito a violência e o governo rejeita a violência. Eu reconheço a legitimidade dos acordos internacionais e o governo também. O governo têm os mesmos compromissos que eu tenho. Ninguém pode alegar que este é um governo do terror", afirmou o líder palestino, repudiando as acusações do governo linha-dura de Israel.
Abbas está pronto a prorrogar o prazo das negociações para criar um Estado nacional palestino, mas diz que jamais reconhecerá Israel como um "Estado judaico", como exige o governo Benjamin Netanyahu.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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