O primeiro-ministro Dimitri Medvedev estimou hoje que a Rússia cresceu no primeiro trimestre de 2014 num ritmo de 1% ao ano, abaixo do 1,6% do primeiro trimestre de 2013. Sob o impacto do conflito na Ucrânia, a expectativa é de piorar ainda mais.
"A situação continua a se deteriorar", admitiu o lugar-tenente de Vladimir Putin. Desde o início do ano, calcula-se que US$ 370 bilhões saíram do país.
Depois de ser fortemente abalada pela Grande Depressão, que levou a uma queda de quase 8% no produto interno bruto de 2009, a Rússia cresceu 4,5% em 2010, 4,3% em 2011, 3,4% em 2012 e 1,3% em 2013
Como observou Daniel Grosso no blog americano The Daily Beast, "este é um período benigno para a economia global. Os Estados Unidos, a China e o Japão - as três maiores economias do mundo - estão crescendo. Novos países em desenvolvimento surgem na África. A crise das dívidas públicas na Europa está acabando. Neste ambiente, a única maneira de entrar numa recessão é arquitetanto uma. É precisamente o que Putin está fazendo com a economia da Rússia, de US$ 2 trilhões."
No mesmo cenário begnino, o Brasil corre o risco de estagflação (estagnação econômica e inflação) por causa das políticas econômicas equivocadas do governo Dilma Rousseff.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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