A França tem informações seguras de que a ditadura de Bachar Assad continua usando armas químicas na guerra civil da Síria, declarou hoje em entrevista de rádio o presidente François Hollande, admitindo que não há provas definitivas.
Os indícios são de novos ataques químicos no Noroeste da Síria, perto da fronteira com o Líbano, revelou o ministro do Exterior francês, Laurent Fabius, menos violentos do que em 21 de agosto de 2013 na periferia de Damasco, a capital do país, mas ainda assim mortíferos.
Na época, os Estados Unidos ameaçaram bombardear posições do governo sírio. Em setembro de 2012, o presidente Barack Obama havia advertido Assad a não usar armas químicas.
Com mediação da Rússia, aliada de Assad, a Síria concordou em desativar as fábricas e entregar seu arsenal químico para destruição pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ). Na semana passada, a OPAQ informou que a Síria já entregou quase dois terços das armas químicas declaradas.
Como o conflito ainda está indefinido, com vantagem para o governo no momento, armas poderosas podem fazer a diferença no campo de batalha.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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