Os parentes dos passageiros do Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido desde 8 de março de 2014 repudiaram hoje a iniciativa do governo da Malásia de emitir certidões de óbito e pagar indenizações como se todos os 227 passageiros e os 12 tripulantes estejam mortos, como acreditam todos os especialistas.
"Nós, as famílias do voo MH370, entendemos que, enquanto não houver provas conclusivas de que o avião caiu e não há sobreviventes, eles não têm o direito de tentar resolver o caso emitindo certidões de óbito e pagando indenizações", declarou em nota o grupo das Famílias Unidas do Voo MH370. A maioria das vítimas (154) era da China.
Depois de captar sinais que seriam da caixa-preta com as gravações de bordo, nos últimos dias nada foi ouvido pelos sistemas de rastreamento. Há o temor de que as baterias já estejam descarregadas. As operações de busca, realizadas no Oceano Índico a mais de mil quilômetros a oeste da Austrália, foram suspensas hoje por causa de um ciclone subtropical.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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