Forças leais ao ditador Bachar Assad atacaram hoje o subúrbio de Harasta, em Damasco, com armas químicas, denunciaram oposicionistas à televisão saudita Al Arabiya. A notícia não foi confirmada.
Os Estados Unidos e o Reino Unido estão investigando quatro outras alegações de uso de armas químicas entre janeiro de abril de 2014 pelo governo na guerra civil que matou mais de 150 mil pessoas em três anos.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) advertiu a Síria de que o prazo para entregar todo o arsenal químico para destruição está se esgotando. Até agora, só 54% do que foi declarado foram embarcados em dois navios cargueiros escandinavos para serem eliminados.
Diante da ameaça de um bombardeio punitivo dos Estados Unidos em resposta a um ataque químico contra a periferia de Damasco em 21 de setembro de 2013 com mais de mil mortes, o regime sírio concordou em abandonar as armas químicas num acordo mediado pela Rússia. O prazo final para neutralizar 560 toneladas de armas químicas é 30 de junho, lembra a televisão pública britânica BBC.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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